• Violência doméstica

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  • 29/03/2021 13:30
    Por Elias Montes

    Subjugar alguém pelo uso da força é um ato vil.

    Usar a força para que ninguém seja subjugado é nobre!

    Aprendi isso muito cedo nas artes marciais.

    Se tem algo que me deixa contrariado é ver um ato de covardia.

    Quem não se indigna em assistir a um grupo espancando uma pessoa por qualquer razão, seja futebol, passeatas…

    E quando um ancião, uma criança são as vítimas???…

    Qualquer tipo de agressão deve ser rechaçada veementemente.

    Mas quando há desproporção de força impossibilitando a reação do ofendido, a indignação é maior.

    E nesse contexto surge aquele que mais me causa repugnância: a violência contra a mulher.

    Que é na verdade a violência contra a mãe, presenciada pelos próprios filhos.

    A violência de uma filha, aos olhos de seu pai já idoso…

    Uma verdadeira bomba dentro do ambiente familiar!

    Além da desproporção física, que não é regra, há condição da vulnerabilidade social.

    Veja que a vítima estará sob a “tutela” do companheiro agressor para subsistência sua e, muitas vezes, de seus filhos, “impondo” a submissão ao castigo criminoso.

    Para isso o direito, que não anda bem das pernas atualmente, socorreu as vitimas com a “Lei Maria da Penha”. Trazendo um rigor maior a esse tipo de agressão para dar efetividade a lei.

    Mas a pergunta que se faz é: De fato a violência contra a mulher está resolvida?

    Certamente a resposta será um retumbante NÃO!

    Os crimes continuam acontecendo e apenas uma pequena fração chega ao conhecimento das autoridades. E desses que são registrados temos inúmeras dificuldades enfrentadas pelo sistema para que seja eficaz.

    Hoje muitas mulheres estão se insurgindo contra esse mal e denunciando os abusos. Muito graças a alguns trabalhos realizados. Destaco o trabalho da Polícia Militar com a Patrulha Maria da Penha” e o Cram da administração municipal, que acompanham os casos e oferecem proteção, acompanhamento psicológico e até auxílio material.

    Como dito anteriormente, estamos longe de resolver o problema. Há de se destinar muito mais atenção para que tenhamos o êxito esperado.

    Mas não podemos deixar de crer que nossa luta por uma sociedade mais justa passa por cada um de nós.

    E juntos somos muito mais fortes!

    Que o bom Deus nos abençoe e conceda a resiliência necessária para continuarmos em frente.

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