Vice-presidente do Grêmio desmente possível volta de Felipão e critica Inter antes do Gre-Nal
A ordem no elenco e comissão técnica do Grêmio é focar apenas no Gre-Nal 443 de sábado, no Beira-Rio. Concentrados, jogadores e Renato Gaúcho não devem dar declarações até o dia do jogo do Brasileirão. Nesta quinta-feira, vendo o nome do clube envolvido em algumas especulações, o vice-presidente Antônio Brum deu uma coletiva para esclarecer tudo, garantiu que o ex-técnico Luiz Felipe Scolari não retornará em 2025 para assumir ao cargo de coordenador, e ainda criticou a postura do Inter em pedir a troca do árbitro.
Muitos gremistas se empolgaram com a possibilidade do ex-técnico, campeão da Copa Libertadores de 1995 e do Brasileirão de 1996 no clube, retornar, mas acabaram levando uma ducha de água fria do dirigente. A ideia de uma parceria de Renato Gaúcho com Felipão durou, portanto, poucas horas.
“Eu amo o Felipão, é um grande ídolo para mim, mas em nenhum momento conversamos com ele sobre essa possibilidade”, descartou Brum, garantindo que o foco neste momento é todo na reta final da temporada, ainda com o time correndo riscos de queda, e no clássico.
“Ganhar um Gre-Nal é sempre mais gostoso e estamos muitos motivados para fazer uma boa reta final de temporada”, disse o dirigente. “É foco total no jogo e garanto para o torcedor que o Grêmio vai fazer um jogo muito forte e, se Deus quiser, sair com um excelente resultado.”
O dirigente ainda reclamou da postura do Internacional de tentar, na CBF, a mudança do árbitro para o clássico. Segundo ele, o rival Colorado acusou o Grêmio de ter sido “retrógrado” e agiu da mesma maneira ao tentar tirar Bruno Arleu de Araújo do embate.
“Fiz um apelo pela melhora das arbitragens e daí chamaram a gente de retrógrado. Daí fizeram a mesma coisa. Nem sabia que ainda existia no futebol reunião de urgência com a CBF para tentar mudar o árbitro”, disparou. “Quem está tentando condicionar a arbitragem é o Internacional e não o Grêmio. Que clima está sendo gerado para o árbitro em um estádio com 50 mil pessoas.”