• Verstappen pode trocar Red Bull pela Aston Martin na F-1 e faturar R$ 1,74 bi de fundo saudita

  • 18/abr 08:07
    Por Estadão

    Ganharam corpo nos últimos dias as informações a respeito da saída de Max Verstappen da Red Bull ao término desta temporada. O assunto está dominando os bastidores da Fórmula 1 em Jeddah, onde ocorre o Grande Prêmio da Arábia Saudita neste fim de semana. E não é por menos. Segundo o jornal italiano Gazzetta dello Sport, o fundo soberano saudita (PIF) seria o responsável por financiar a saída do tetracampeão mundial da escuderia austríaca rumo à Aston Martin.

    Em publicação feita nesta sexta-feira, o periódico da Itália afirma que Verstappen aceitaria uma oferta da Aston Martin de 88 milhões de euros anuais (R$ 581 milhões) em um contrato cujo início é 2026 e término previsto para 2028. Ao longo do acordo, portanto, o holandês poderia faturar até R$ 1,74 bilhão.

    Atualmente na Red Bull, Verstappen recebe 50 milhões de euros por temporada (R$ 330 milhões, na cotação atual). Dessa forma, a proposta da equipe inglesa prevê um aumento de 76% em seu salário.

    Em conversa com a imprensa na quinta, o holandês desconversou sobre os rumores e disse que está focado em recolocar seu carro entre os primeiros colocados para não perder de vista os bólidos da McLaren, que lidera o campeonato mundial.

    “Honestamente, muitas pessoas estão falando sobre isso, menos eu. Só quero me concentrar no meu carro e trabalhar com as pessoas da equipe. Essa é a única coisa em que estou pensando na Fórmula 1 no momento. Estou muito relaxado”, afirmou Verstappen.

    O Oriente Médio passou a ter papel de protagonista na Fórmula 1 nas últimas décadas tanto que passou a abrigar quatro corridas por ano: Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos e Bahrein. O interesse saudita na Fórmula 1 também vem por meio de patrocínios. A Aramco, companhia petrolífera do país, é patrocinadora da Aston Martin. O fundo soberano detém 20,5% das ações da montadora.

    Na terça, o príncipe Khalid bin Sultan Al-Abdullah Al-Faisal revelou a intenção da Arábia Saudita ser proprietária de uma equipe na Fórmula 1. O caminho está facilitado na Aston Martin, uma vez que o magnata canadense Lawrence Stroll, pai do piloto Lance Stroll, estaria disposto a negociar suas ações na equipe.

    A partir de 2026, a Aston Martin usará motores da Honda, atual parceira da Red Bull. A escuderia inglesa também tem em seu estafe o mago da aerodinâmica Adrian Newey, que deixou o time austríaco no último ano e conhece Verstappen de longa data.

    O Grande Prêmio da Arábia Saudita tem atividades marcadas para esta sexta-feira. Às 10h30 e 14h (de Brasília) acontecem os primeiros treinos livres. No sábado, é realizado o terceiro treino livre às 10h30. Às 14h, será definido o grid de largada. No domingo, os carros aceleram para a corrida às 14h.

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