Vereadores questionam remoção de veículos rebocados para Duque de Caxias

A remoção de veículos para um depósito público para o município de Duque de Caxias está sendo questionada pelos vereadores professor Leandro Azevedo e pastor Antônio Britto. Isso porque, de acordo com o edital elaborado pela Companhia Petropolitana de Trânsito e Transporte – CPTrans, a exigência é de que seja cumprida a legislação municipal, ou seja, o espaço para a guarda dos carros rebocados deve ser em Petrópolis.

O edital, de acordo com o vereador Leandro Azevedo, já foi analisado e aprovado no fim do ano passado pelo Tribunal de Contas do Estado – TCE, mas, atualmente, o serviço está funcionando por meio de um Termo de Cooperação Técnica – TCT, firmado entre a companhia e o município de Duque de Caxias.

“Já fizemos uma busca no Portal da Transparência da CPTrans e da própria Prefeitura, mas não encontramos nenhuma informação sobre ele e tampouco sobre uma possível contratação emergencial de empresa para prestação desse serviço”, explica o parlamentar.

Azevedo e Antônio Britto estão juntando os documentos e, além de uma denúncia no Tribunal de Contas do Estado – TCE, irão solicitar a CPTrans e a Prefeitura a cópia do TCT. “Precisamos analisar esse documento porque os petropolitanos estão sendo prejudicados. Queremos entender o motivo de terem procurado o município de Caxias, pois tínhamos alternativas aqui mesmo em Petrópolis. Entendo que estamos na contramão do edital”, complementa.

No último fim de semana, veículos flagrados estacionados irregularmente, inclusive na Rua Paulo Barbosa, foram rebocados para o município vizinho.

O vereador Antônio Britto destaca que a medida prejudica, inclusive, o trabalho de fiscalização do Legislativo. “Um vereador não pode atuar fora da cidade, então, como vamos exercer o nosso papel que é o de fiscalizar? Não somos contra a realização do serviço, mas não concordamos com o local de destino dos veículos rebocados. Vamos cobrar as providências”, frisa.