• Vereadores devolvem recursos à prefeitura, mas gastam R$ 32 milhões por ano

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 07/05/2021 02:00

    A devolução de R$ 3,8 milhões é a maior soma já economizada e devolvida à prefeitura pela Câmara dos Vereadores, prática iniciada com Paulo Mustrangi quando era presidente da casa legislativa. Mas – observem que sempre tem um porém – o legislativo petropolitano custa à população, por ano R$ 32 milhões. É a soma para manter a estrutura funcionando considerando os 15 vereadores, gabinetes, comissões, funcionários etc.

    Mundo fake

    A prefeitura está com dificuldades para entender o que é fake news e tudo agora é “notícia falsa”. Sobre o estudo publicado pela Tribuna sobre a taxa de letalidade da covid ser de 11,54%, a prefeitura classificou como fake news. Mas o estudo é real, feito por pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa. Ou seja: a universidade existe, os pesquisadores também, o estudo deles foi publicado, tudo real.  Aí, a prefeitura pode é questionar as métricas usadas e dados que abasteceram o estudo dos pesquisadores, não a notícia.

    Aumento da taxa

    Mas, considerando a taxa de letalidade divulgada pela própria prefeitura que é de 3,04%, o que nossas autoridades interinas não conseguem explicar é porque a nossa é mais alta do que a média do país todo em 2,73%. E, principalmente, o que foi e está sendo feito para reduzir essa taxa de letalidade? 

    Pela tangente

    Foram discretas as manifestações de Rubens Bomtempo e Bernardo Rossi no dia em que Petrópolis bateu a casa de 1.000 mortes pela covid-19. Bernardo com seus compromissos com a galera de Hingo Hammes perdeu a chance de mostrar – com fatos – que na sua gestão não havia esse descontrole. E Bomtempo, deputado estadual, também foi muito tímido em suas considerações que poderiam pressionar o governo a tomar providências.

    Taí a associação de moradores de Vila Rica fazendo papel que deveria ser do poder público: conscientizar, nem que seja na marra, sobre a contaminação da covid na cidade.

    Só lá que não

    A Concer deve ter algum tipo de implicância com a Polícia Rodoviária Federal. Só isso explica porque no trecho em frente ao posto da PRF no Quitandinha parece um queijo suíço. E olha que agora, em um relampejo de eficiência em obras, a concessionária está fazendo manutenção em vários pontos.

    E vamos de novo!

    Mais uma vez a Caixa Econômica Federal vai abrir um pregão para escolher uma empresa a funcionar como lotérica no distrito da Posse. Da última vez a licitação não foi bem sucedida. Há mais de uma década tá essa luta por uma lotérica na localidade.

    Saúde nos ônibus

    Lideranças comunitárias estão se mobilizando para uma reunião, às 10h, na Casa dos Conselhos para tratar da “saúde no transporte público de Petrópolis”. CPTrans e prefeitura terão representantes lá para tentar explicar o inexplicável: porque trabalhadores são submetidos a ônibus lotados em plena pandemia.

    Vai piorar

    Falando nisso a gente fica pensando: agora o tempo ainda tá bom e os ônibus, lotados, andam de janelas abertas. Mas, pensa como vai ser daqui a algumas semanas com chuva, aquele inverno gelado, quando vai ter que ficar todo mundo dentro da lata de sardinha com as janelas fechadas.

    Tá. A cobra no bico da águia praticamente se esfacelou toda pela ação do tempo. Mas, aquele mato crescendo na base da estátua, um dos ícones da cidade, dava para limpar, né?  

    Novo secretário

    Acho que tem gente nova no secretariado da prefeitura. Pelo menos o vereador Junior Paxião “nomeou” um novo secretário de Esportes, o Leonardo.  É provável que ele estivesse falando do Leandro Berg o titular da pasta.

    Testemunha

    O ex- desembargador petropolitano Herbert Cohn foi ouvido ontem pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados como testemunha do deputado federal Daniel Silveira, seu conterrâneo, no processo de perda de mandato.

    Contagem

    Petrópolis está há 124 dias sem prefeito eleito pelo povo.

    É muita sujeira, gente!

    Tá dura a vida de quem espera ônibus no terminal de Itaipava. Não bastasse a aglomeração, pessoal tá tendo de abrir guarda chuva dentro do terminal para poder se proteger das caquinhas de pombo no telhado. Pode parecer um assunto bobo, mas o terminal todo é carimbado de cocô o tempo todo.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

    Últimas