Vereadores contratam mais uma reforma do Palácio a R$ 2,4 milhões
Em outubro, completa um ano que estamos pagando R$ 88 mil mensais de aluguel para a Câmara de Vereadores funcionar (em parte) em uma casa alugada na Barão do Amazonas. Será mais de R$ 1 milhão no período. A mudança é em função da reforma do telhado do Palácio Amarelo, na Praça da Águia, que custa R$ 1,5 milhão e ainda mais R$ 250 mil para uma empresa que acompanha a obra com um arquiteto e um engenheiro. Mas não vai parar por aí. A Câmara acaba de contratar mais uma empresa, desta vez por R$ 2,4 milhões, para serviços de infraestrutura predial (parte civil), hidráulica, rede de esgoto e instalação de rede elétrica. Esse contrato vai até julho de 2025. Então, podemos considerar mais um ano de aluguel da casa da Barão, a reforma do telhado e a reforma da parte elétrica, totalizando quase R$ 6 milhões?
Cadê a licitação?
A gente não vai falar nem da falta de planejamento da coisa – porque podia ter feito as duas obras em conjunto e economizado no aluguel da casa da Barão do Amazonas – mas esse contratinho novo de R$ 2,4 milhões teve licitação? Foi inexigibilidade? Por que não consta no Portal da Transparência? Como é que essa Câmara, que não mostra transparência nem com as coisas que gere, fiscaliza a prefeitura?
Tarde demais
Você conferiu aqui nas páginas de Cidade da Tribuna que, somente agora, faltando seis meses para terminar a atual legislatura, os vereadores ingressaram com mandado de segurança na tentativa de votar as contas de Bomtempo de 2016 e as demais que se seguiram, todas engavetadas pela Comissão de Finanças, onde tramita a papelada e que tem hoje em seu comando o governista Gil Magno. É como falamos lá em 2021, no início dos mandatos do legislativo: passaram os primeiros seis meses parabenizando uns aos outros e se auto parabenizando por qualquer coisa. Nos intervalos da parabenização, lanchavam. Se tivessem pegado firme desde o início, talvez tivessem votado as contas.
Público-alvo
Na única pesquisa registrada e divulgada na eleição deste ano em Petrópolis, assinalamos que os três primeiros são Hingo Hammes (24%), Yuri (16%) e Bomtempo (11%). Os três demais somam juntos 18%. Essa conta deve ser somada a outros 16% que ainda não sabem em quem votar. Portanto, são 34% dos eleitores ainda a se convencer a votar em um deles ou a mudar de voto, considerando os que teriam, teoricamente, chance de vencer. Já outra parcela, de 15%, disse ao Gerp que não votariam de jeito nenhum em algum dos seis; essa é mais difícil de demover.
Abalou
Falando em pesquisa, os números divulgados pelo Gerp deram um baque em algumas candidaturas. Ah, deram.
Mudança transformadora
Interessante o anseio da população de Petrópolis, sempre tão conservadora, sobre o que deseja atualmente. Nesta pesquisa, foi perguntado o que, pensando na cidade e na prefeitura, precisaria haver: continuidade, melhoria ou mudança. E 55% responderam que a cidade precisa de “mudança transformadora”.
Não conseguiu
Foi com esse mote que Bernardo Rossi foi escolhido em 2016 como “a mudança”. O problema foi que até mudou em algumas coisas, mas não em tudo. Aquela “revolução” não aconteceu. E aí, o resto da história vocês já conhecem.
Mas, gente…
A prefeitura abriu licitação para contratar uma empresa para reformar e ampliar a UBS do Alto da Serra. No entanto, o serviço está estimado em R$ 4,7 milhões. Mas, gente… Com esse valor, dá para construir uma nova.
Podou, catou
Agora é lei: a Enel podou, e a Comdep tem que estar logo atrás, na cola, tirando o mato da calçada. Pelo menos é o que manda a lei promulgada pelos vereadores. A Enel, ou qualquer empresa, até mesmo a própria prefeitura, terá que avisar à Comdep, que contará com uma equipe para recolher, de imediato, galhos e matos deixados nas vias.
Contagem
Petrópolis está há 1 ano e 88 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.
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