Vereador cobra explicações sobre reajuste dos servidores
O pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar os motivos de a Prefeitura não ter concedido reajuste aos servidores, em 2017, e não ter iniciado negociações com relação à data-base, em 2018, ainda não saiu do papel. Isso porque, o número de assinaturas necessárias para a abertura do procedimento, protocolado em janeiro pelo vereador professor Leandro Azevedo, não atingiu a quantidade exigida.
Azevedo voltou a cobrar, da tribuna da Câmara, providencias do Governo Municipal e, além de pedir a compreensão de outros vereadores, para que apoiem a investigação, e a mobilização dos servidores municipais.
“São trabalhadores e é direito deles. Não reivindicam aumento de salário, querem apenas a correção, que inclui os 6,2% que deveria ter entrado em vigor em janeiro do ano passado, o que não ocorreu até agora”, frisa o vereador.
Leandro Azevedo destaca que, no início de 2017, a Prefeitura enviou para votação na Câmara o pedido de suspensão do reajuste. Na época, o então secretário de Fazenda se reuniu com os parlamentares e explicou que se tratava apenas de uma medida temporária, já que o município enfrentava dificuldades financeiras.
“A promessa era que até julho daquele ano a situação seria resolvida. Dei um voto de confiança, pois era o início do mandato, mas o tempo passou. Desde o segundo semestre do ano passado, tenho cobrado para que esse direito dos servidores seja garantido”, complementa.
Na época, segundo o vereador, o Governo Municipal alegava que se o aumento fosse concedido, toda a população seria afetada em seus serviços essenciais.
A situação de funcionários da Comdep, para o vereador, é uma das mais preocupantes. Além de estarem sem o reajuste, trabalham sem equipamentos de segurança, ferramentas e uniformes adequados “Ando nas ruas e vejo a precariedade. Esses trabalhadores precisam ser valorizados, pois são eles que fazem a cidade funcionar Estão na ponta de lança. Mesmo assim, permanecem sem o reajuste e ainda tiveram benefícios, como hora extra, suspensos. Vamos continuar cobrando”, disse.