• Velório de Cid Moreira é realizado no Parque de Itaipava nesta quinta

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  • Prefeitura decretou luto oficial de três dias

    03/out 15:27
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis I Foto: Reprodução

    A Prefeitura de Petrópolis emitiu comunicado, na tarde desta quinta-feira (03), informando que a pedido da família de Cid Moreira, que morreu nesta manhã, aos 97 anos, disponibilizou o Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes, em Itaipava, para o velório do jornalista.

    A Prefeitura também decretou luto oficial de 3 dias.

    Em entrevista nesta manhã ao programa Encontro, de Patrícia Poeta, na Rede Globo, Fátima Sampaio, viúva de Cid, explicou também que o jornalista pediu para que seu corpo fosse enterrado em Taubaté (SP), onde nasceu. “Ele quer ficar perto da primeira esposa e da filha que se foi. Ele ama Petrópolis, então vamos fazer uma despedida em Petrópolis, e outra no Rio”, disse.

    Cid Moreira tinha um carinho por Petrópolis, em especial por Itaipava, lugar que ele escolheu para morar nos últimos anos.

    O velório foi realizado das 16h às 19h, no hall de entrada do parque.

    Equipes da CPTrans e da Guarda Municipal foram mobilizadas para atuar na região. Também por conta do velório, o atendimento do Polo de Itaipava da Secretaria de Educação (que funciona na entrada do parque) foi suspenso.

    O jornalista estava internado no Hospital Santa Teresa. A causa da morte de Cid foi falência múltipla de órgãos após quadro de pneumonia.

    O comunicador enfrentava problemas nos rins, e já fazia diálise com frequência, segundo Fátima Sampaio. Ainda em entrevista ao programa Encontro, ela contou sobre os últimos dias com o marido: “Mudamos para perto do hospital quando ele começou a fazer a diálise. Não contei para ninguém para ter o direito como ser humano de privacidade”.

    Nascido em 1927, em Taubaté, São Paulo, o jornalista havia completado 97 anos na última sexta-feira (27). Sua carreira começou na Rádio Difusora, em 1944. Após trabalhar em diversos veículos de São Paulo e no Rio de Janeiro, assumiu o comando do Jornal Nacional em 1969, sendo o âncora do telejornal ao longo de 26 anos, formando uma icônica dupla com Sérgio Chapelin. De acordo com dados do Memória Globo, o jornalista apresentou o Jornal Nacional cerca de oito mil vezes.

    Além de sua principal função, Cid também fez diversas participações no “Fantástico”, se destacando ao narrar o quadro do mágico Mr. M, grande sucesso do programa. A partir da década de 90, começou a gravar salmos bíblicos, chegando a gravar a bíblia na íntegra, em 2011, no que se tornou um sucesso de vendas.

    Outro ponto de destaque de sua carreira ocorreu em 2010, quando gravou a vinheta “Jabulaani”, referente à bola utilizada na Copa do Mundo de futebol daquele ano.

    **Com informações do Estadão

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