Valha-nos Deus!
Como se não bastassem os desmandos, processos e sentenças condenatórias de poderosos, para a perplexidade geral, na semana passada o Senado se transformou em motivo de galhofa. Tomaram o lugar da mesa da presidência e ali mesmo abriram suas “quentinhas” e fizeram suas refeições. Alimentar-se seria mais que normal caso o procedimento fosse outro, em local apropriado e sem a conotação que foi dada. O Egrégio Colégio deveria primar pela ética e, no entanto, baixou de tônica mais uma vez. Agora não é só “Lava Jato”, “Caixa Dois”, “Dinheiro na Mala” “Cueca” e outros. As luzes se apagaram, o desrespeito chegou ao ápice para a decepção geral. Em estádio de futebol de quando em vez falta luz. Mas não ali. Recorda-me a Idade Média, luz e trevas… Já não basta a violência das ruas temos de assistir esses shows de péssimo gosto e falta de educação. Dois mil e dezoito se aproxima.
Eleições. Quem restará? O povo não aguenta mais. Vive-se em crise: moral e material. Quando pensamos que a situação está contornada se volta à estaca zero. Só que não se pode perder a confiança. Daqui a pouco novas demagogias, promessas vãs, barganhas e mais uma vez o povo será iludido e sabe Deus quando haverá o próximo escândalo. Não existe segurança. Temos medo. Ouço gemidos e gritos de dor pelo pai assassinado, o menor esfaqueado, a menina violentada e daqueles que sentem fome de alimento e de justiça. O povo precisa de trabalho, geração de empregos e de uma vida digna. As empresas carecem de condições a manter suas portas abertas e de uma política econômica que gere capital e renda. Tristeza! Os discursos falam de moradia, educação e saúde.
A população tenta disfarçar, mas, ela não faz outra coisa se não chorar sem saber para onde correr e aí me vem à mente a Parábola do Semeador do Evangelho de Mateus, capítulo 13, 1-23/1-9, que proclama o plantio ora a beira do caminho, na área pedregosa eivada de espinhos e também a semente plantada em terra boa. Aquela que foi lançada no caminho em sua maioria os passarinhos a comeram, as que foram plantadas na superfície morreram logo, aquelas em espinheiros não resistiram, no entanto uma terra adubada e bem cuidada essa com certeza garante bons frutos. Por isso, a população das periferias e dos palácios clama por um coração acolhedor e generoso. Recorro à hermenêutica e em nome do Divino Pai Eterno suplico Vossa misericórdia a que do palheiro desponte uma pessoa capaz de governar com sabedoria e espírito público em respeito ao Estado Democrático de Direito para o livre exercício da cidadania!
Ao invés de se colocar nas manchetes dos jornais, rádio e TV que um presidente foi o primeiro a ser denunciado e o pioneiro da condenação, que o governador foi preso e vários ministros trancafiados na cadeia, unamo-nos em orações a que sejamos alvejados não por uma bala perdida, mas, por um fio de esperança. Existe uma luz no fim do túnel. Não se pode esmorecer. Precisamos renovar nossa fé. Surgirá, cremos, um político honesto e honrado, e cremos que existam vários deles para devolver ao país o sorriso e a alegria tão escassa nos últimos tempos. Os duzentos e sete milhões, setecentos e quarenta e cinco mil, novecentos e sessenta e seis brasileiros não merecem passar por tanta humilhação. A população será indenizada pelo dano moral sofrido e esse ressarcimento não se consubstanciará em cifras, mas, no restabelecimento de sua dignidade, caminhar de cabeça erguida e se orgulhar de ser brasileiro.
Como se não bastassem os desmandos, processos e sentenças condenatórias de poderosos, para a perplexidade geral, na semana passada o Senado se transformou em motivo de galhofa. Tomaram o lugar da mesa da presidência e ali mesmo abriram suas “quentinhas” e fizeram suas refeições. Alimentar-se seria mais que normal caso o procedimento fosse outro, em local apropriado e sem a conotação que foi dada. O Egrégio Colégio deveria primar pela ética e, no entanto, baixou de tônica mais uma vez. Agora não é só “Lava Jato”, “Caixa Dois”, “Dinheiro na Mala” “Cueca” e outros. As luzes se apagaram, o desrespeito chegou ao ápice para a decepção geral. Em estádio de futebol de quando em vez falta luz. Mas não ali. Recorda-me a Idade Média, luz e trevas… Já não basta a violência das ruas temos de assistir esses shows de péssimo gosto e falta de educação. Dois mil e dezoito se aproxima. Eleições. Quem restará? O povo não aguenta mais. Vive-se em crise: moral e material. Quando pensamos que a situação está contornada se volta à estaca zero. Só que não se pode perder a confiança. Daqui a pouco novas demagogias, promessas vãs, barganhas e mais uma vez o povo será iludido e sabe Deus quando haverá o próximo escândalo. Não existe segurança. Temos medo.
Ouço gemidos e gritos de dor pelo pai assassinado, o menor esfaqueado, a menina violentada e daqueles que sentem fome de alimento e de justiça. O povo precisa de trabalho, geração de empregos e de uma vida digna. As empresas carecem de condições a manter suas portas abertas e de uma política econômica que gere capital e renda. Tristeza! Os discursos falam de moradia, educação e saúde. A população tenta disfarçar, mas, ela não faz outra coisa se não chorar sem saber para onde correr e aí me vem à mente a Parábola do Semeador do Evangelho de Mateus, capítulo 13, 1-23/1-9, que proclama o plantio ora a beira do caminho, na área pedregosa eivada de espinhos e também a semente plantada em terra boa. Aquela que foi lançada no caminho em sua maioria os passarinhos a comeram, as que foram plantadas na superfície morreram logo, aquelas em espinheiros não resistiram, no entanto uma terra adubada e bem cuidada essa com certeza garante bons frutos. Por isso, a população das periferias e dos palácios clama por um coração acolhedor e generoso. Recorro à hermenêutica e em nome do Divino Pai Eterno suplico Vossa misericórdia a que do palheiro desponte uma pessoa capaz de governar com sabedoria e espírito público em respeito ao Estado Democrático de Direito para o livre exercício da cidadania! Ao invés de se colocar nas manchetes dos jornais, rádio e TV que um presidente foi o primeiro a ser denunciado e o pioneiro da condenação, que o governador foi preso e vários ministros trancafiados na cadeia, unamo-nos em orações a que sejamos alvejados não por uma bala perdida, mas, por um fio de esperança. Existe uma luz no fim do túnel. Não se pode esmorecer. Precisamos renovar nossa fé. Surgirá, cremos, um político honesto e honrado, e cremos que existam vários deles para devolver ao país o sorriso e a alegria tão escassa nos últimos tempos. Os duzentos e sete milhões, setecentos e quarenta e cinco mil, novecentos e sessenta e seis brasileiros não merecem passar por tanta humilhação. A população será indenizada pelo dano moral sofrido e esse ressarcimento não se consubstanciará em cifras, mas, no restabelecimento de sua dignidade, caminhar de cabeça erguida e se orgulhar de ser brasileiro.