• Vai, ou não vai?

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  • 27/04/2016 12:00

    Estamos na semana final de abril e o domingo. 1º de maio, assinala o feriado do Dia do Trabalho.

    A partir dai, estaremos acompanhando os acontecimentos nacionais voltados ao Senado Federal e sua missão de armar o impedimento da senhora Roussef. Parece que as favas estão contadas, embora os (des) governistas afirmem estarem municiados para a resistência e a virada de mesa.  Ninguém acredita.

    No Jaburu o vice abre e fecha sua caixinha de surpresas, já na crença de que assumirá a presidência. Dizem alguns humoristas que seu primeiro ato será criar neologismo para inclusão no dicionário da Língua Portuguesa: Presidento. A palavra de dois gêneros Presidente, será considerada neutra. 

    Em um país como o  nosso, onde o nível dos legisladores beira à indigência cultural, tudo é possível, como ficou provado nos discursos durante o processo do impedimento na Câmara dos Deputados, tanto na comissão como no encaminhamento individual dos votos. Aquele infeliz duelo de imbecibilidades, alguns pronunciamentos ridículos, mostraram ao País como é a cabeça dos representantes do povo: ocas, imbecís, sem noção de mínimo prurido de vergonha. 

    Enquanto o espetáculo continua no palco político e sabe-se que os atos seguintes – protagonistas os senadores – não alterarão em nada o vazio de muitas cabeças, o País está parado, em limbo irritante, com todo o noticiário nacional centrado no isolamento da presidentAH!, que tirou um tempinho para assinar protocolos em defesa do meio ambiente e quase soltando a língua, no cenário internacional, para chorar sua desgraceira pessoalmente petista.

    Vai ? Não vai ? Como fica a Pátria ? No limiar das Olimpíadas, lá se vai um trecho da ciclovia do Rio de Janeiro ; a criminalidade assusta ; a economia assemelha-se a balões que põem em risco as florestas do bom senso ; não se avança em nada enquanto a Lava-Jato banha dezenas de suspeitos por atos vergonhosos de favorecimentos e roubalheiras como o Sr. Lúcifer aprecia.

    Estamos na Terra do Nunca e não sabemos quais personagens representamos: se Peter Pan que se recusa crescer ; Sininho que bate asinhas de fluidos coloridos sem sentido algum ; o Pirata Gancho, poltrão e imbecil ; seus marinheiros idiotas ; o crocodilo que deseja completar a refeição ; os meninos perdidos em pivetagem …  Enfim, cada qual escolha seu papel e saia por ai voando pela nossa terra que pouco foi séria no atendimento à dignidade nossa de criaturas políticas.

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