22/04/2021 15:20
Indispensáveis neste momento em que estamos vivendo, as máscaras nos protegem contra a contaminação da covid-19. No entanto, apesar de muitas pessoas já terem se acostumado com o acessório, as queixas ainda são frequentes. Os principais incômodos são os óculos embaçados, lesões no nariz e receio da máscara acentuar as orelhas de abano – termo popularmente usado para descrever orelhas que são muito afastadas do crânio.
Segundo o cirurgião plástico Marcelo Frazão não há motivos para preocupação com o uso das máscaras. Ele explica que elas podem causar certa tração das orelhas, tornando-as mais aparentes e, consequentemente, mais parecidas com as famosas orelhas de abano. No entanto, esse efeito é resolvido quando a máscara é retirada. ⠀
“As verdadeiras orelhas de abano são uma anormalidade congênita, ou seja, estão presentes desde o nascimento e são causadas pela genética, não possuindo influência de fatores externos, como a utilização de máscaras. Após a retirada das máscaras a orelha volta ao posicionamento habitual sem danificar a anatomia da região”, explica o cirurgião.
Segundo o cirurgião, as orelhas de abano podem ser corrigidas com a otoplastia, também conhecida como plástica da orelha. “Esse procedimento pode melhorar a forma, a posição ou as proporções das orelhas. A cirurgia corrige um defeito na estrutura presente desde o nascimento, que se torna aparente com o desenvolvimento, ou trata de algumas deformidades causadas por lesão”, ressaltou Marcelo Frazão.
Formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Marcelo Frazão é médico titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, cirurgião plástico do corpo clínico do Hospital Santa Teresa (HST) e médico cooperado da Unimed Petrópolis.
O profissional participa ativamente de congressos, jornadas, simpósios e cursos de atualização em Cirurgia Plástica a fim de oferecer aos seus pacientes um tratamento personalizado e de excelência com técnicas cirúrgicas consagradas mundialmente.