UPA Centro passa por contenção e Centro de Especialidades tem novo endereço

Não sei, não, gente. Pensa melhor. A prefeitura vai gastar R$ 3,6 milhões para fazer a contenção de encosta que desabou em fevereiro do ano passado e desativou a UPA Centro.  Tirando o terreno, que é nosso e foi desapropriado em 2010 quando Paulo Mustrangi era prefeito, a estrutura é formada por contêiners, obra do governo do Estado.  O terreno sempre foi ruim e nem é a primeira vez que cai barreira lá.  Outro lugar não sairia menos que R$ 3,6 milhões?

Centro de Especialidades

Falando nisso, o Centro de Especialidades Maria Célia Machado, ali ao lado da UPA e que também levou a breca na enchente terá um novo endereço. O Centro, que funciona esses meses todos de forma inadequada no Centro de Saúde, vai ser transferido para a Rua Saldanha Marinho, 280.  O contrato de aluguel de R$ 16 mil vai valer por seis meses, valor total de R$ 576 mil. E é bom frisar que já pagamos um mês desse aluguel para a adaptação do imóvel.

Duplicidade?

Partisans estão hoje igual a empreiteiro, só falando de obra, mas precisamos tirar umas dúvidas. A gente não entendeu muito bem o seguinte: em janeiro de 2022, a obra da nova ala do setor de psiquiatria do Hospital Nelson de Sá Earp parou.  A obra tinha começado em outubro, na gestão Hingo Hammes, com valor de R$ 220 mil e previsão de ser concluída em cinco meses. Agora a prefeitura licitou por R$ 466 mil obra de “ampliação do setor de psiquiatria e reforma da sala de emergência ortopédica do HMNSE”.  Mas, terminou a primeira no setor de psiquiatria? E essa de ortopedia? Porque a gestão Bernardo Rossi inaugurou em julho de 2020 o Centro Municipal de Ortopedia que fica ali mesmo no HMNSE.

Não custa avisar

Se interessa para Hingo Hammes e Bernardo Rossi: deixaram de ser prefeitos, mas precisam ficar de olho no ‘legado’.

Repúdio

Políticos da cidade foram às redes sociais registrar repúdio aos atos de vandalismo neste domingo e invasão ao Congresso, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal. O prefeito Bomtempo e o deputado estadual eleito Yuri Moura, esquerdistas, foram os primeiros a condenar o quebra-quebra e invasão na tentativa de golpe do bolsonarismo. Hingo Hammes, ainda presidente da Câmara, foi contundente em sua manifestação.

Octávio Sampaio, vereador apoiador do ex-presidente Bolsonaro, se manifestou contra as ações tomadas pelo presidente Lula, como a intervenção no Distrito Federal com o discurso de que “vai fazer nos outros estados”. O deputado estadual Marcus Vinícius Neskau, do PTB, da base de sustentação de Bolsonaro, usou apenas os stories do Instagram e de forma tímida, para condenar os atos, ferramenta cuja publicação desaparece em 24 horas… Os stories também foram o meio escolhido pelo vereador Fred Procópio para se manifestar, mas apenas com repostagens do governador Claudio Castro.

Entre os sem mandato, mas com peso político, Bernardo Rossi não se pronunciou assim como outro prefeitável, Leandro Azevedo. 

Quentinhas

As notícias não são nada boas para os funcionários da Saúde que dependem de quentinhas oferecidas pela prefeitura para a principal refeição do dia. Acaba de ser assinado, por R$ 578 mil, contrato com uma empresa de Campos para o fornecimento das marmitex. Os funcionários há anos lutam pelo tíquete-refeição.

Eu, hein!

É sério que uma das cancelas automáticas para o fechamento das vias fica na Ponte Fones? Mas, gente, lá inunda para dedéu. O bacana não seria a cancela ficar antes do ponto de alagamento? Se ficar na enchente serve para orientar os peixes?

Deus olha por nós

Em uma cidade – ainda sabe lá Deus como, diante de tanto desmatamento – arborizada como a nossa é de se esperar incidentes com exemplares que, idosos, não aguentam as chuvas ininterruptas. A quantidade de árvore caindo pelos bairros é imensa, assim como na subida da serra. É um milagre não ter sido registrado acidente grave…

E o inventário?

Falando nisso, lembra que em outubro a prefeitura anunciou que iria fazer o inventário botânico de 16 ruas e praças do Centro? O trabalho identificaria “condições fitossanitárias e urbanísticas, além de indicar ações de manejo e conservação das árvores”. Já começou?

Goteiras

E cancelaram o show da Banda LummeN, de música medieval e renascentista previsto para sexta, no Palácio de Cristal. A alegação foi a chuva, mas a prefeitura esqueceu de dizer que é porque chove dentro do Palácio…

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