• Uma nova visão do lixo tecnológico: artista transforma lixo em arte

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  • Por Aghata Paredes

    O que você costuma fazer com os resíduos tecnológicos na sua casa? Camilo Moreira, artista carioca, que mora em Petrópolis desde 2010, cria personagens, jardins e até mesmo cidades inteiras a partir de materiais tecnológicos que seriam descartados, na maioria das vezes, indevidamente. 

    Foto: Divulgação

    A partir de sua arte, o público tem a oportunidade de enxergar novas possibilidades. Peças de aparelhos eletrônicos, como celulares e computadores, ganham uma nova função: dar vida a algo, antes, inimaginável aos nossos olhos. O que é lixo? O que é arte? Camilo dá uma verdadeira aula de que é possível ressignificar absolutamente tudo.

    O artista já expôs o seu trabalho em diversos locais: FAETEC, Fiocruz, InterTV, Galeria do Shopping Estação Itaipava, Centro de Cultura Raul de Leoni e LNCC, e já foi agraciado com o Prêmio Guerra Peixe de Cultura, em 2017, na categoria Melhor Exposição com a mostra “Criando e perpetuando objetos.” 

    Fotos: Divulgação

    Orgulhoso, Camilo diz que o seu trabalho é admirado por muitas pessoas, principalmente ambientalistas, biólogos, professores e alunos. “Acho que eles enxergam no meu trabalho um caminho para tirar o lixo da rua, evitando que o mesmo seja descartado de maneira inadequada.” 

    A arte do carioca dialoga com a arte de Vik Muniz, apresentada no documentário Lixo extraordinário. Em pouco mais de noventa minutos, o artista plástico levanta reflexões relevantes em relação a questões como o lixo na sociedade contemporânea, o difícil trabalho realizado pelos catadores e a incrível possibilidade de ressignificar o lixo. O mais bonito disso tudo é a transformação que a mudança de percepção artística pode proporcionar.

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