• Uma breve análise da queda no desempenho de corredores brasileiros em provas importantes

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  • 04/out 08:17
    Por Roberto Márcio, especial para a Tribuna

    Nos últimos anos, o cenário do atletismo brasileiro, especialmente nas corridas de longa distância, tem levantado preocupações entre especialistas e adeptos do esporte. Desde 2010, o Brasil não conseguiu ver um corredor nacional conquistar a tradicional Corrida de São Silvestre, um dos eventos mais emblemáticos do calendário esportivo. O último campeão brasileiro foi Marílson Gomes, cuja conquista em 2010 acendeu a esperança de uma continuidade de vitórias que, até hoje, não se concretizou.

    A situação se agrava quando observamos a performance dos atletas em outras competições relevantes. A última medalha de ouro brasileira na maratona masculina durante os Jogos Pan-Americanos remonta a 2007, com Franck Caldeira, que trouxe para o Brasil uma vitória simbólica em um evento realizado em território nacional, no Rio de Janeiro. Desde então, os corredores brasileiros têm enfrentado dificuldades em manter um desempenho competitivo em nível internacional.

    Recentemente, a prova das Dez Milhas Garoto, realizada entre Vitória e Vila Velha, no Espírito Santo, trouxe à tona mais uma evidência dessa tendência. Altobeli Silva, atleta que já representou o Brasil nas Olimpíadas de 2016 e 2020 e campeão da prova no ano anterior, tentou defender o título, mas, em uma corrida acirrada de aproximadamente 16 km, terminou apenas em quinto lugar.

    Esse resultado, que poderia ser visto como uma simples baixa em uma jornada esportiva, reflete um fenômeno mais amplo: a dificuldade dos corredores brasileiros em competir de igual para igual com atletas de outras nacionalidades, muitos dos quais contam com estruturas de treinamento e patrocínios significativamente superiores.

    A escassez de investimentos e o suporte insuficiente por parte das entidades responsáveis pelo atletismo nacional também são fatores cruciais para entender esse cenário. Em contraste, países com forte tradição no atletismo, como os Estados Unidos e o Quênia, continuam a desenvolver novas gerações de corredores de elite por meio de programas de incentivo, com treinamento de alto nível, suporte psicológico e financeiro, e competições regulares.

    A falta de resultados expressivos gera um ciclo vicioso: com menos vitórias, a visibilidade do atletismo diminui, levando a uma menor captação de patrocinadores, e, consequentemente, à redução dos recursos destinados ao desenvolvimento dos atletas. A necessidade de repensar a estrutura de apoio ao atletismo no Brasil é urgente para que novos talentos possam emergir e competir de maneira mais eficaz.

    Diante desse panorama, a análise do desempenho dos corredores brasileiros em eventos de relevância internacional não é apenas um retrato de resultados esportivos, mas um chamado à ação para reestruturar políticas de incentivo e treinamento, além de melhorar a preparação técnica que possibilite uma nova era de conquistas para o atletismo nacional.

    Serrano faz jogo importante neste sábado, de olho na “final” de quarta

    Neste sábado, às 15h, o Serrano enfrenta o Friburguense no estádio Eduardo Guinle, em um confronto crucial para a terceira rodada do Campeonato Estadual da Série B1. Com a possibilidade de manter 100% de aproveitamento na Taça Corcovado, garantindo sua terceira vitória consecutiva, o time pode encaminhar o título simbólico e uma vaga na semifinal da Terceirona.

    No entanto, a equipe também vive a expectativa de um embate decisivo na próxima quarta-feira, contra o Volta Redonda, pela Copa Rio, o que aumenta a tensão entre os jogadores. A combinação de foco nas competições e a ansiedade pela próxima fase pode ser determinante para o desempenho do Serrano nas próximas partidas.

    Piloto petropolitano quer nova vitória na etapa da Fórmula Vee

    O piloto petropolitano Matheus Theisen se prepara para a segunda etapa do Campeonato Paulista de Fórmula Vee, que acontece no próximo domingo, no autódromo de Piracicaba. Após vencer a primeira etapa, Matheus busca mais um triunfo na categoria, desafiando as dificuldades financeiras e os sacrifícios necessários para manter sua trajetória no automobilismo. Com determinação e talento, ele representa com orgulho a cidade de Petrópolis nas pistas, e a expectativa é alta para que o jovem piloto continue a brilhar e inspire novas gerações.

    Ex-árbitro é incorporado ao TJD da Liga Petropolitana de Desportos

    Wilson Ribeiro Vieira, ex-árbitro de futebol e futsal, será confirmado nos próximos dias como membro do Tribunal de Justiça Desportiva da Liga Petropolitana de Desportos. A presença de um conhecedor das regras do esporte deverá trazer uma nova dinâmica ao Tribunal, que é historicamente composto por advogados, muitos dos quais não têm um conhecimento tão profundo do que acontece no esporte amador da cidade.

    Vôlei petropolitano vive expectativa positiva com campeonatos

    O vôlei em Petrópolis está em um momento de ascensão, como demonstrado pelo recente encerramento da primeira fase do Campeonato Municipal de Vôlei Masculino, que atraiu a atenção do público e revelou equipes competitivas. A disputa acirrada pela classificação à semifinal culminou em partidas emocionantes, destacando o potencial de times como Laginha FC/Terê Vôlei e Carangola FC/Itaserra.

    Com a semifinal agendada para o dia 2 de novembro, o aumento do interesse e a participação popular sinalizam um futuro promissor para o esporte na cidade. A Liga Petropolitana de Desportos, ao promover eventos como esse, contribui significativamente para o fortalecimento da cultura esportiva local.

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