Um pedido de despertar
Irmãos, cientes, todos nós, das necessidades do corpo e da alma, entrelaçados nas mensagens do Pai Maior, tentamos despertar para a realidade que vivemos no momento. Realidade esta pungente, sofrida, conturbada e em desacordo, totalmente, com as verdades divinas, com o necessário respeito e amor entre as almas irmãs.
A Espiritualidade vem sempre trazendo um pedido, um pedido de despertar!
Despertar, para a vida real, para a vida em abundância que esta Possante Energia chamada, Deus, nos traz.
Despertar para o valor do viver, para o respeito aos seres humanos e a toda a natureza que nos rodeia.
Despertar para a passagem de Jesus, Que Se imolou e Se sacrificou para nos trazer a visão dos patamares sublimes, a ver onde poderíamos chegar como Espíritos eternos.
Assim, a Terra, hoje, precisa ser sacudida. Sacudida pelas verdades, pela necessária corrigenda íntima a tirar de nós as falcatruas do passado e as viciações, fazendo com que larguemos as vestimentas de nobrezas ou de títulos arrogantes, que foram as responsáveis pelas deturpações dos objetivos das várias e várias encarnações.
Precisamos jogar fora a máscara das ilusões, despertar para a vida, fazermo-nos mais amigos e fiéis a Jesus, este Irmão Que trabalha no Plano Espiritual e Que não dorme nunca, como nenhum de nós irá dormir e, sim, trabalhar, porque não existe o nosso despertar no final dos tempos. .
Desencarnamos e continuamos nos labores do plano espiritual, despertos mais ainda porque estaremos vendo, à nossa frente, uma realidade, a nossa realidade, que nem sempre, enquanto viventes na esfera terrena, é apontada, por exemplo, como conjugada por vários segmentos religiosos, somente de beleza, prata, ouro e recebendo dos anjos e arcanjos as chaves dos céus, em cadeiras cativas ao lado de Deus.
Não. A nossa realidade é aquela com a qual convivemos hoje: difícil, como difíceis somos todos nós.
Despertemos, irmãos, para este chamamento profundo e necessário trazido pelo mundo espiritual.
Liguemo-nos a Jesus; sejamos bons, pacíficos e amigos; não critiquemos e não nos achemos vítimas de nada, porque não somos.
Respeitemos a vida; respeitemos a natureza que nos abastece; trabalhemos nosso corpo, alimentando-o, regiamente, com as naturezas que brotam dos solos abundantes.
Iluminemos nossa mente com os direcionamentos da linhagem cristã, aquela que Jesus nos apontou.
Não desperdicemos, irmãos, esta vida; não abusemos dos vícios, sejam eles alimentares, do fumo ou do álcool, das prostituições mentais ou morais.
Vamos limpar esta Terra dos odores fétidos que as sombras estão exalando, impregnando as várias almas que em afinidades se encontram.
Exalemos amor, exalemos um perfume de rosa suave como o da Virgem Maria.
Trabalhemos a nós a todo tempo, porque imenso é o valor da vida, objetivando, assim, ao sairmos da vida na carne, seguir o rebanho de Jesus, o Cristo Consolador, Que veio, através das palavras da Espiritualidade Amiga e Superior, abençoar a Pátria do Evangelho. A Terra precisa de luz, de paz, de moral e de verdade.
Trabalhemos, irmãos. Trabalhemos nossos descendentes, amigos e vizinhos, para que a luz do Evangelho se repercuta neste campo verde e amarelo e que as vibrações do Messias cheguem a todos nós.