• Um ano após primeiras medidas de restrições contra covid-19 em Petrópolis, números da doença ainda são altos

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  • 13/03/2021 10:09
    Por JANAÍNA DO CARMO

     

    Um ano após a Prefeitura de Petrópolis publicar os primeiros decretos de enfrentamento à covid-19, os números da doença ainda são altos na cidade. Além disso, depois de um período de flexibilização, o município voltou a restringir a circulação de pessoas e o horário de funcionamento de atividades comerciais. 

    Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretava oficialmente o início da pandemia de covid. Dias depois, no dia 13, o ex-prefeito Bernardo Rossi (PL), convocava a imprensa para anunciar medidas de enfrentamento à doença, como a suspensão das aulas e de eventos.

    Dias depois, chegou a vez do comércio e outras atividades comerciais fecharem as portas. A entrada de turistas foi proibida e pontos de apoio para o atendimento aos doentes foram montados. 

    O Brasil e os petropolitanos assistiam  o crescimento rápido dos números de doentes e de mortes pelo coronavírus em várias partes do país. Com isso, o uso de máscaras passou a ser obrigatório na cidade, assim como do álcool em gel e o isolamento social. 

    No entanto, quando as primeiras medidas foram anunciadas, Petrópolis não tinha ainda nenhum caso confirmado da doença. Havia na época, três suspeitos de pacientes que estavam internados no Hospital Santa Teresa (HST).

    A primeira confirmação de coronavírus na cidade aconteceu no dia 19 de março de 2020. De lá pra cá, esse número aumentou de forma alarmante. Nesse período, de quase um ano, o município tem agora 22.192 casos confirmados da doença, de acordo com o último boletim divulgado pela Prefeitura na noite de sexta-feira (12).

    Já a primeira morte pela doença foi registrada dias depois pela Prefeitura, no dia 21 de março. O primeiro petropolitano vítima da covid, tinha 65 anos e contraiu a doença durante uma viagem ao exterior. 

    Hoje, um ano depois das primeiras medidas de enfrentamento a covid, a doença já matou 598 petropolitanos, conforme último balanço da Prefeitura. Os números ainda são altos e preocupam os especialistas, que reforçam o uso de máscaras, do distanciamento social e do álcool em gel como forma de prevenção à doença.

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