• UFF na praça apresenta projetos e seus ganhos para a cidade

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  • 25/05/2019 18:30

    Aliando as aulas teóricas com a prática, o polo da Universidade Federal Fluminense – UFF – em Petrópolis vem contabilizando os projetos criados pelos alunos que ajudam a comunidade. E, para mostrar para a população as criações acadêmicas e salientar a importância da educação pública de qualidade na formação da sociedade, os alunos da universidade participaram nessa quinta-feira (23) do evento “UFF na Praça”. Durante toda a manhã, estudantes do curso de engenharia da produção mostraram para a população os projetos e explicaram o retorno de cada um deles para a sociedade.

    “A nossa intenção é a de mostrar para a população o valor da universidade pública e todas as criações que surgem no meio acadêmico e ajudam a população. Os alunos já criaram aproximadamente 100 projetos e todos têm um retorno positivo para a sociedade e isso garante o cumprimento da nossa missão, que é a de trazer tecnologia, inovação e sustentabilidade para Petrópolis. Fazemos isso com muita dedicação”, afirmou Carmen Guizze, coordenadora do Curso de Engenharia de Produção.

    Os estudantes da universidade pública apresentaram para a população os projetos realizados e os ganhos gerados para as comunidades. Foto: Divulgação/PMP

    Atualmente, a UFF atende a 350 alunos, todos no curso de Engenharia de Produção. A cada período, os estudantes são incentivados a criar projetos diferentes. Um dos destaques é a incubadora. Em um local todo preparado, os alunos atendem microempreendedores e pequenos empresários e os ajudam a montar os seus planos de negócios. “Temos um escritório onde atendemos essas pessoas e conseguimos dar suporte para os empresários. Ajudamos a estruturar a empresa, montar o plano de negócio, fornecendo rede de contatos e consultoria”, explicou Fernando Mayworn, aluno do 7º período.

    “Conseguimos aprender na prática tudo o que nos foi ensinado na teoria e isso é muito legal. Muitas pessoas não têm ideia do trabalho que desenvolvemos na UFF e poder mostrar isso para os moradores da nossa cidade não tem preço”, afirmou Carolina Tao, aluna do 7º período.

    Nos cartazes fixados em barracas na Praça Dom Pedro, os alunos explicavam alguns projetos, como a criação de sistema de gestão de resíduos sólidos no município, a implantação de uma base comunitária de turismo no Quilombo da Tapera, o planejamento da coleta seletiva no Bonfim, além de projetos que foram desenvolvidos para empresas como GE Celma, Braziline e Restaurante Luigi.

    “Eles aprendem a criar projetos específicos, que auxiliam na resolução de problemas, muitas das vezes, de empresas petropolitanas, ou seja, eles aprendem ajudando a comunidade e isso é gratuito. Queremos que as pessoas saibam o que acontece na universidade pública, mostrando o retorno desses alunos para a comunidade. Em Petrópolis sempre fomos muito bem recebidos e é uma honra poder participar desse momento”, comentou o professor Moacyr Figueiredo, que é coordenador dos projetos em parceria com as empresas.

    Um dos levantamentos realizados pelos alunos mostra a movimentação econômica na cidade, pelos alunos da UFF: 33.3% do total são petropolitanos e outros 66.7% são de outras cidades e gastam, em média, por mês na cidade, aproximadamente R$ 147 mil com aluguel de imóveis, R$ 85 mil com alimentação, R$ 49 mil com transporte e R$ 36 mil com lazer.

    “Gratificante estar aqui mostrando o nosso trabalho e o quanto estamos contribuindo para a nossa sociedade”, explicou Michelle Vasconcelos, aluna do 7º período.

    A aposentada Helena dos Santos aprovou a iniciativa. “Achei muito interessante. Pude conhecer várias iniciativas importantes e que acontecem na nossa cidade. Não tinha ideia do alcance. Os estudantes estão de parabéns”, comentou.

    Foto: Divulgação/PMP

    O secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Fiorini destacou a importância dessa aproximação da academia com a comunidade. “Temos universidades de excelência na nossa cidade e a UFF é uma delas. Forma mão de obra especializada para as cadeias econômicas da nossa cidade e a cada ano mostra o quanto o ensino público pode fazer a diferença na vida desses jovens e a população precisa ter acesso a essas informações”.

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