• Três brasileiros morrem em acidente de trânsito na França

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  • 17/set 21:06
    Por Fabio Grellet / Estadão

    Três brasileiros e um cabo-verdiano que estavam juntos em um carro morreram em um acidente de trânsito numa estrada da França, na madrugada de segunda-feira, 16, no horário local (noite de domingo, 15, no horário de Brasília). Todos trabalhavam na construção civil e trafegavam por uma estrada da cidade de Saône em um Passat.

    O motorista perdeu o controle do veículo, que, desgovernado, bateu em uma árvore e teve o motor lançado para fora do carro. O velocímetro travou em 180 km/h, segundo as autoridades francesas. O limite de velocidade na estrada é de 50 km/h. Os ocupantes do carro morreram na hora.

    As vítimas são os brasileiros:

    – Danílson de Souza Amaro, de 32 anos

    – Alexander Borges dos Santos, de 41 anos

    – Denivan de Paula Roberto, 41 anos

    A quarta vítima, Osvaldo Lima Monteiro, de 54 anos, é de Cabo Verde.

    Os três brasileiros moravam juntos, a cerca de 300 metros do local onde ocorreu o acidente, segundo as autoridades francesas.

    Amaro era pedreiro. Nascido na cidade cearense de Mauriti, morava na Europa há mais de três anos, segundo familiares. Chegou a viver em Portugal, mas depois se fixou na França. Ele deixa mulher e dois filhos, de 6 e 11 anos.

    Santos era pintor. Nascido em Goiânia, morava na Europa desde 2022 – assim como Amaro, chegou a viver em Portugal e depois foi para a França. Era casado e tinha três filhos.

    Roberto também era pedreiro. Nascido em Brasília, morava na cidade goiana de Iporá quando se mudou para a França, em setembro de 2022. Era casado e tinha filhos. A mulher, Domingas, e o filho mais novo estavam na França com ele, para juntos comemorarem seu aniversário – Roberto completaria 42 anos no dia 27.

    As autoridades francesas investigam as causas do acidente, mas o mais provável é que o motorista tenha perdido o controle do veículo em função da alta velocidade em que trafegavam.

    As famílias estão fazendo uma vaquinha para trazer os corpos para o Brasil – isso deve custar até R$ 100 mil.

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