• Três anos depois e nenhuma casa erguida para desabrigados das chuvas

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  • 15/fev 04:15

    A produção habitacional em Petrópolis caminha a passos de cágado manco. Neste 15 de fevereiro, três anos após a tragédia das chuvas de 2022, temos 140 unidades anunciadas para a Mosela pelo governo do Estado. E só. A última – e a maior delas, é preciso frisar – foi em 2020, o conjunto Vicenzo Rivetti, com 776 unidades, o primeiro Minha Casa Minha Vida faixa 1 (primeiro e único na cidade) que demorou seis anos para ficar pronto. Depois, parou novamente. Petrópolis tem 72.070 pessoas em áreas de risco e mais 2.790 famílias vivendo de aluguel social. As 140 unidades habitacionais que serão erguidas na Mosela pelo governo do Estado tiram apenas 6% das 2.790 famílias do aluguel social. As outras mais de 72 mil ficam à espera de um milagre.

    Em 30 anos 1.282 unidades construídas

    Fazendo uma contagem a partir de 1995, a cidade construiu – com recursos próprios, do estado e da União, apenas 1.282 unidades habitacionais para desabrigados das chuvas e residentes em áreas de risco. Acompanhe: condomínio Sergio Fadel, no Samambaia (60) para desabrigados de 1988; casas na Rua Ceará (150 entregues em 2001); casas no Castelo São Manoel (50 casas e 52 apartamentos), entregues em 2002; 50 casas no Vale do Cuiabá em 2011 (prefeitura e Firjan em conjunto); 766 unidades no Vicenzo Rivetti (2020) e 144 apartamentos na Posse que começou em 2011 e as últimas unidades foram entregues em 2023. 

    25 cabeças rolando

    Em uma canetada só, a presidente da Comdep, Fernanda Ferreira, exonerou 25 cabeças que ocupavam cargos de chefia na empresa responsável pela limpeza urbana. Mas, não quer dizer que os cargos foram eliminados…

    O reconhecido Projeto INcluir Petrópolis, famoso por suas iniciativas e eventos inclusivos para pessoas com deficiência na cidade promove neste domingo um dos seus eventos mais esperados: Bloquinho de Carnaval INcluir, na Rua 16 de Março, integrando a tradicional Feira da 16.

    Equiparação

    Julia Casamasso, que ingressou na justiça contra o aumento de 70% no salários de prefeito, vice e secretários, não desistiu de derrubar o reajuste – que foi considerado legal pela Justiça em primeira instância. Paralelo, a vereadora protocolou projeto de lei autorizando a Prefeitura a reajustar os salários dos servidores no mesmo percentual, de 70%. A gente sabe que não passa, mas vai fazer onda.

    Abriram mão

    Já são dois os vereadores que abriram mão do reajuste – o último que a Câmara se deu, de 4%. Julia e Léo França não querem a aplicação do percentual em seus vencimentos.

    Mais um na briga

    O vereador Henrique Laranja entrou na briga pela ligação Bingen-Quitandinha. Gravou vídeo lá no local para as redes sociais anunciando que entrou nesta luta. Aliás, essa batalha tá adiantada. Hingo Hammes antes mesmo de tomar posse falou que será feita de forma provisória com mão dupla no túnel e, depois, a obra definitiva.

    Entra e sai

    Tá frenética a movimentação de exonerados e nomeados na Câmara de Vereadores. Um sanhaço, só para poder entrar todo mundo. É troca de funções de quem já está para garantir novos espaços. Como não se exige nenhum conhecimento técnico vai colocando aqui e ali conforme dá.

    Tem mais, gente!

    A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e o Sindicato dos Jornalistas do Estado do Rio de Janeiro divulgaram ontem uma nota de repudio a criação de um cargo, por lei, de assessor especial de comunicação, na Câmara de Vereadores, sem exigência de formação superior na área. Ih, mas não é só lá, não…

    Neste domingo, às 11h, o Centro Cultural Sesc Quitandinha receberá o evento “A História do Jongo” com o grupo AfroSerra. A partir das 11h, os artistas Monica Valverde, Deivid Preceito, Karen Mariano e Julia Torquato apresentarão essa rica manifestação cultural afro-brasileira. A entrada é gratuita.

    Êlaiá!

    Ontem, membros do Conselho Municipal de Trânsito reiniciaram sua contagem de quebra de ônibus para poder bater com a tabela da CPTrans. Isso porque a Turp, por exemplo, só em janeiro, registrou 141 quebras. Eis que não eram nem 7h ontem e a Turp abriu o placar com o primeiro ônibus quebrado do dia.

    Contagem

    Petrópolis está há 1 ano e 276 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    Eles atacam de novo

    Longe de a gente pegar no pé do boa chapa que é Luciano Moreira, presidente da CPTrans, mas na quinta-feira, três agentes de trânsito deram um nó na Montecaseros. Isso controlando o trânsito em frente à Praça. O engarrafamento chegou na Rua Rockfeller, no Valparaíso. 

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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