Trecho intransitável de lama na Rua Galdino Pimentel isola moradores

Um longo caminho feito de barro. Esta é a realidade enfrentada pelos moradores da Rua Galdino Pimentel, no Bingen. Há mais de uma semana, quem vive no local não consegue transitar pela rua nem de carro, nem a pé. A lama espessa que se formou na via tem transformado a rotina dos moradores em um transtorno.

Apesar de a prefeitura ter concluído o asfaltamento do começo da Rua Galdino Pimentel no último dia 11, os moradores do trecho final, que passa embaixo do viaduto da BR-040, não foram beneficiados. Muito pelo contrário, a via, que já era feita de terra e cascalho, recebeu o despejo irregular de terra, o que tornou o trecho intransitável.  

“A gente não viu quem foi. Jogaram vários caminhões de barro de madrugada e ainda tiveram a petulância de espalhar. Então, o pessoal que mora aqui para cima não consegue passar. Porque com a chuva que teve, virou mingau”, relata a moradora Rosemere Matos. 

Outra moradora, que não quis se identificar, diz não conseguir entrar e sair de casa: “Agora nem a pé dá para passar, eu fui passar e meu pé afundou”, reclamou. 

Com a chuva e a água que escorre de uma nascente, o barro está encharcado. Os carros, quando se deparam com o estado da via, ou se aventuram e atolam na lama, ou são obrigados a utilizar outro acesso até as suas casas, em um caminho que tem o dobro da distância. 

Os pedestres que não têm alternativa a não ser passar, se arriscam na beira do rio, sobre o mato. “Estamos sendo muito prejudicados. O governo prometeu asfaltar o caminho e até agora, nada foi feito”, lembrou Rosemere, contando que em uma tentativa de melhorar o acesso, seu marido faz a manutenção da via. “Ele joga uns cascalhos, limpa as valetas, mas sozinho. Além dele, tem um homem que vem de vez em quando com um caminhão e joga os cascalhos”, contou.

Em nota a prefeitura informou que a Rua Galdino Pimentel já foi atingida pelo programa Mais Asfalto na quinta-feira, dia 11. No entanto, não informou se o trecho em questão receberá investimentos do governo. Quanto ao despejo irregular de terra, a Fiscalização de Posturas disse que vai ao local para tentar identificar o responsável pelo despejo do material na rua.