• Traumatismo facial é a terceira causa de mortes no Brasil

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  • 17/11/2020 16:55
    O trauma em face é uma das principais causas de atendimentos nos serviços de urgência do país, podendo ter diversas causas, como agressões físicas, acidentes automobilísticos e motociclísticos, violência doméstica, até quedas da própria altura. De acordo com pesquisas do Hospital Nove de Julho, estima-se que 30 mil pessoas por ano sofram esse tipo de traumatismo, além de ser a terceira causa de mortes no país, responsável por 5% a 8% dos pacientes, algo do tipo.

    “Entre os principais ossos que costumam ser afetados nesse tipo de lesão são o nariz, a mandíbula e os ossos da face, exatamente por estarem na área frontal do rosto. Por esse motivo, os cuidados médicos não se limitam apenas em cirurgiões ortopédicos, e sempre é necessário um profissional especializado em bucomaxilofacial para cuidar dos traumas dentários e do tecido mole, como pele, lábio e língua”, explica o Dr. Fábio Ricardo Loureiro Sato, dentista e cirurgião dessa área.

    O procedimento começa quando os pacientes chegam ao pronto-socorro pelo serviço de urgência. No primeiro momento eles cuidam dos ferimentos mais graves que comprometem a sobrevivência. Após os primeiros cuidados e o paciente apresentar caso clínico estável, o cirurgião bucomaxilofacial assume, para poder realizar exames de imagens e passar, com mais assertividade, um diagnóstico mais detalhado das fraturas.

    Segundo o Dr. Fabio Sato , os tratamentos variam de acordo com a estrutura afetada, quando os dentes são comprometidos normalmente se instalam aparelhos para manter os mesmos na posição correta. Já quando ocorre fratura óssea, eles precisam ser submetidos a procedimentos cirúrgicos, para reposicionamento dos ossos da face e fixação com uso de placas e parafusos.

    Sendo assim, para que não ocorra nenhuma sequela grave, que limite a abertura da boca, dormência ou má-oclusão dentária, o diagnóstico é fundamental de forma e momento adequado.

    “A recomendação é sempre seguir as orientações das autoridades de trânsito, como o uso do cinto de segurança para os motoristas de carro e capacete fechado para os motociclistas, além é claro de nunca dirigir após a ingestão de bebidas alcoólicas. Se for caso de violência doméstica, procure ajuda de alguém de sua confiança e denuncie. Essas medidas podem salvar sua vida e preservar sua saúde. “, finaliza Dr. Fábio Sato.

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