• Trânsito piora com a volta às aulas

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  • 20/02/2016 11:14

    Com a volta às aulas, o cenário de tranquilidade no trânsito de Petrópolis foi substituído novamente pelo caos. Todos os anos o transtorno se repete sem solução aparente e prejudica motoristas, comerciantes e pais que não têm muitas alternativas na hora de deixar e buscar seus filhos nas unidades de ensino. Os pontos mais críticos do centro da cidade são a Avenida Ipiranga e Rua Marechal Deodoro, onde funcionam diversos colégios que atendem um grande número de estudantes. Já os horários de pico são no início da manhã, por volta de 13h e a partir das 17h. 

    De acordo com quem vive essa realidade todos os dias, os principais problemas são a falta de estacionamentos nas escolas, vagas insuficientes e regularizadas próximas às unidades de ensino para atender pais, responsáveis e vans escolares e opções de rotas alternativas que atendam os motoristas que precisam obrigatoriamente passar pela Avenida Ipiranga, mas ninguém consegue apresentar uma solução. No local, aparentemente até mesmo o guarda de trânsito desistiu de tentar conter o que não pode ser contido, pois em vez de coordenar o trânsito em frente a um dos colégios que apresenta maior movimento, optou por conversar com alguns pais que aguardavam a saída dos filhos. 

    Além do transtorno no trânsito que nesses horários apresenta lentidão de cerca de 15 minutos apenas para atravessar a avenida, os pais que desejam estacionar bem próximo aos colégios precisam sair cedo de casa. “Cheguei aqui 15h40 e meu filho sai às 17h30. Não tem jeito! Para conseguir ficar um pouco mais próximo essa é a única maneira. Na minha opinião, não existe solução para esse problema”, disse a professora de Educação Física Suleine Salines.

    Opinião compartilhada pelo aposentado Raimundo Monato, que chegou às 15h30 no local. “Acredito que a única coisa que poderia ajudar seria as escolas terem estacionamentos próprios. Acho que ao menos minimizaria, mas também não acho que apenas isso solucionaria por completo o problema. O jeito é ter paciência para esperar os filhos saírem das aulas, procurar vaga e depois conseguir sair da avenida”, disse.

    Já quem não tem nada a ver com os colégios não se mostra tão paciente quanto ao problema. “Saio cansado do trabalho, enfrento engarrafamento em quase toda a cidade e aqui fico parado uns 10 minutos, no mínimo. Acho sim que o poder público, em parceria com as unidades de ensino, deveria tomar providências com relação a isso”, disse visivelmente irritado o economista Rafael Tomás Figueira.

    Por volta das 17h20, o cenário assustador da Avenida Ipiranga se repetia na Rua Marechal Deodoro, subida da Rua Teresa. “Todos os dias acontece isso. São os funcionários da rua descendo, carros subindo e descendo e vários motoristas vindo buscar os filhos na escola que tem aqui, ou seja, um trânsito pavoroso de carros e pessoas”, disse a balconista Franciele da Silva.





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