• Trânsito em Petrópolis tem ficado cada vez mais intenso, até mesmo fora do horário de pico; motoristas temem piora com a chegada do Natal Imperial

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  • Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) lembra que há anos não é realizado concurso público para a contratação de agentes e, ao longo do tempo, o efetivo foi reduzido

    14/11/2022 17:54
    Por Redação/ Tribuna de Petrópolis

    Quem mora em Petrópolis não se acostuma com o trânsito intenso no município, nem deve. Seja nos horários de pico ou não, a retenção de veículos tem atrapalhado a vida dos que precisam se locomover na cidade. Com a chegada do Natal Imperial, época que Petrópolis recebe muitos turistas, petropolitanos temem que a situação fique ainda pior.

    Para Bruno Dias, representante dos taxistas em Petrópolis, depois das chuvas que danificaram diversas ruas na cidade, o trânsito está presente em horários na parte da manhã, tarde e noite.

    “Tem hora que fica mais caótico, mas o trânsito nunca acaba. Na parte da manhã, entre 8h e 9h30 dá trânsito, principalmente na Rua do Imperador, Quitandinha, Ponte Fones, no Bingen, próximo ao Santa Teresa, na Avenida Ipiranga, Paulo Barbosa, na Praça do Skate e até Corrêas, Retiro e Itaipava, do Terminal Rodoviário até o Parque de Exposição, tem dado muito trânsito. Além de Pedro do Rio.”, relata.

    O taxista, que faz corridas pela cidade diariamente, lembra que o trânsito na parte da manhã vai até 9h30. Após esse horário, o trânsito volta a se fazer presente às 11h30 até 13h30/14h nos pontos já relatados. Já na parte da tarde, o taxista diz que o trânsito tem início às 16h30 e vai até 19h30/20h.

    Bruno atribui o trânsito frequente ao grande número de turistas que, cada vez mais, escolhem Petrópolis como destino. “Muita gente está vindo para cá, independente de época. Na Bauernfest ficou horrível [o trânsito], mas fora dessa época também tem ficado bastante, principalmente aos finais de semana. Itaipava e Corrêas têm ficado intransitável.”, afirma.

    Com o Natal Imperial a preocupação aumenta ainda mais, já que o fluxo de carros aumenta consideravelmente. Para Bruno, a solução para desafogar o trânsito seria a fiscalização dos carros clandestinos que andam pela cidade.

    “São carros de aplicativos; boa parte vem de fora de Petrópolis para trabalhar aqui por ser uma cidade mais segura, por ganhar gorjetas. São muitos carros de aplicativo. Segundo estimativa, são 4.500 carros só na cidade, se tem 561 táxis, tinha que ter 561 carros de aplicativo.”, diz.

    Além disso, segundo o taxista, não há fiscalização de paradas irregulares e há desrespeito da sinalização por parte dos motoristas em Petrópolis.

    Mobilidade urbana

    Recentemente, foi anunciado pela CPtrans um convênio com a Coppe/UFRJ para um estudo de mobilidade urbana para a cidade. A esperança da população é que o estudo saia logo do papel e o município seja beneficiado com a iniciativa. Até lá, a tendência é que os petropolitanos e turistas continuem enfrentando o trânsito diariamente na cidade.

    Leia mais: CPTrans vai firmar convênio com a Coppe/UFRJ para desenvolvimento de projetos sobre mobilidade urbana

    Com a palavra, a CPTrans

    Em resposta à Tribuna, a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) lembra que há anos não é realizado concurso público para a contratação de agentes e, ao longo do tempo, o efetivo foi reduzido. A Prefeitura determinou a realização de um concurso, mas o edital ainda está em fase de conclusão e a previsão é de que o concurso seja realizado somente no início de 2023.

    Ainda segundo a CPtrans, para reforçar o efetivo nas ruas, a licitação para a contratação de uma empresa para auxiliar no trânsito, incluindo o período do Natal Imperial, está sendo concluída.

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