• Trabalhadores que moram no 1º distrito também perdem horas no deslocamento

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  • 13/09/2016 10:50

    Apesar das mudanças promovidas pela CPTrans com o objetivo de melhorar o transporte coletivo e o trânsito, os petropolitanos continuam reclamando do tempo que demoram entre o bairro e o Centro e vice-versa, principalmente nos horários de pico. Adilson Cilento, morador de Corrêas, disse que diariamente leva cerca de uma hora e meia para chegar em casa e para evitar os carros da linha 600, que sempre estão lotados, faz a opção por ir nos veículos da linha 300, “que normalmente vão sempre mais vazios”. 

    Ele estava no ponto de ônibus da linha 600 na tarde de ontem quando decidiu ir para a linha 300, pois o ônibus que tentou entrar lotou. Para ele, além da demora para chegar em casa, os veículos lotados são um problema. A mesma opinião tem José Roberto, de 26 anos, que mora no Castelo São Manoel e trabalha no Bingen. Ele sai de casa às 5h10 da manhã para pegar às 7h, pois leva uma hora e meia para chegar ao local de trabalho. 

    A situação piora, segundo ele, quando retorna para casa, pois dependendo do dia e do horário chega a levar cerca de duas horas. Para ele, o problema está no trânsito e também nos ônibus, que precisam ser trocados por carros mais novos. “Todo dia a gente enfrenta uma via-sacra para chegar em casa. A demora é muito cansativa”. 

    Quem mora na região do Quitandinha também enfrenta o mesmo problema, pois, conforme contou José Justino, de 65 anos, quando sai do trabalho leva quase duas horas para chegar em casa. Ele trabalha num restaurante, no Centro. “Dependendo do horário é muito demorado para chegar em casa. O tempo de espera é muito cansativo”, disse. 

    De acordo com ele, o painel instalado no Terminal do Centro para acompanhar o tempo que os ônibus vão levar para chegar é muito bom, mas não resolve o tempo que se perde entre esperar o ônibus, ficar no trânsito e chegar em casa. 

    Marcia Valeria, de 40 anos, trabalha no Valparaíso e contou que diariamente leva 40 minutos para chegar na sua casa, no Alto Independência. “Dependendo do horário leva mais de uma hora”, contou. Ela disse ainda que, se não hora do pico vai para o Centro, o tempo perdido no trânsito dentro do ônibus é muito longo e sinalizou que outro problema é os ônibus andarem em comboio. 


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