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  • 31/ago 04:31

    Dos 15 vereadores da cidade, todos são candidatos este ano. Dois deles, Hingo Hammes e Blog, se candidataram a prefeito, enquanto os outros 13 buscam a reeleição. No início da atual legislatura, em 2021, após seis meses de mandato, alguns vereadores se declararam decepcionados com a função, apontando o trabalho como cansativo e reclamando abertamente que o salário, atualmente R$ 13.732,00 (além de carro, combustível e lanche), era insuficiente. “Pela quantidade de aborrecimento e mão de obra, o salário é pequeno”, disseram na época. Mas se é tão ruim, por que querem continuar?

    Renovação

    Por outro lado, a renovação na Câmara promete ser intensa. Com Blog ou Hingo perdendo os assentos no Legislativo, os outros 13 enfrentarão dificuldades para se manter. Já mencionamos aqui, com base na experiência dos mais velhos, que até oito vereadores podem estar fora do cenário. No entanto, há uma vertente mais otimista que acredita que apenas cinco sairão. A conferir no dia 06 de outubro.

    Resultado de uma semana sem coleta de lixo na Rua Montese, na Estrada da Saudade.

    Será?

    E o bicho começa a pegar nesta campanha. Você conferiu aqui nas páginas de Cidade da Tribuna que o lançamento da campanha de Léo França, candidato governista à Câmara, foi marcado por uma manifestação. A festa, que contou com a presença do prefeito, foi interrompida por manifestantes cobrando promessas de campanha. O governo alegou que foi uma ação da oposição, enquanto França atribuiu o ato a fofocas e intrigas em seu discurso. Ontem, governistas comentaram que Bomtempo conseguiu reverter a situação e saiu aplaudido pelos manifestantes.

    Timidez

    Receber o apoio do governador, bem votado em Petrópolis, e que, segundo suas contas, investiu R$ 1 bilhão (embora nossas contas apontem R$ 700 milhões) em obras na cidade, merecia mais do que apenas uma menção nos stories, né? Hingo Hammes, que acompanhou Claudio Castro em visita às obras do extravasor do Quissamã e depois em uma caminhada de campanha, foi bastante econômico em suas postagens.

    Pegando mosca

    Falando em extravasor do Quissamã, o valor total da obra é de R$ 111 milhões. Mais uma vez, a assessoria do governador vacilou, mencionando apenas a segunda fase da obra, que soma R$ 71 milhões, durante a visita de quinta-feira.

    Será que agora vai?

    Na briga da Petro Ita para continuar operando na cidade – a empresa conseguiu uma decisão que permitiu seu retorno – o Ministério Público estadual entrou em cena, desta vez em defesa dos usuários (e nem tanto da prefeitura, já que a falta de fiscalização contribuiu para a situação atual). Em petição ao Tribunal de Justiça, a procuradora Ângela Maria Silveira dos Santos pede que o TJ reconsidere a decisão, destacando que, dada a situação dos ônibus e os inúmeros acidentes recentes, isso é “uma tragédia anunciada”.

    Sem ônibus

    Membros da sociedade civil no Conselho Municipal de Trânsito, o Comutran, têm feito um levantamento diário de ônibus quebrados na cidade, como já relatamos aqui várias vezes. Agora, eles também estão monitorando as linhas que estão sem ônibus. Na quinta-feira, o dia fechou com 15 ônibus quebrados da Petro Ita, e as linhas 442, 410, 452, 457 e 451, também da empresa, sem carros para operar.

    Essa, não!

    E os ônibus quebrados da empresa acabam prejudicando a operação… da própria empresa. Ontem, às 06h50, o coletivo que fazia a linha 428 – Espírito Santo, no Quitandinha, quebrou na subida da rua e ainda ficou em uma posição que impediu outro ônibus do local de descer.

    Contagem

    Petrópolis está há 1 ano e 112 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    Você conferiu aqui nas páginas de Cidade da Tribuna o asfalto – que acaba de ser colocado – se desfazendo no Manoel Torres. Um engenheiro disse para a gente que não adianta asfaltar sobre o paralelo sem nenhum tratamento. O cascalhinho de asfalto acaba rompendo.  Imagina quando chegarem as chuvas de verão… Foto de Wellington Daniel.

    Investigação

    O vereador Mauro Peralta, que foi “atacado” com a colocação de faixas no Centro Histórico insinuando uma suposta ligação com uma empresa prestadora de serviços à prefeitura, justamente na área de limpeza urbana, que ele vem criticando em seu mandato, registrou queixa na polícia. Ele está pedindo uma investigação, inclusive solicitando a análise das imagens das câmeras de segurança.

    Nem nisso dão conta

    E aí a gente fica pensando: esse monitoramento serve para nada, né? Se as câmeras monitoram em tempo real e o Centro de Operações assiste, por que não flagraram a ação? As faixas foram colocadas na Praça da Liberdade e na Catedral, que são pontos principais das câmeras. E vamos combinar que, para colocar as faixas naquela altura, é preciso uma escada, pelo menos duas pessoas, e um certo tempo…

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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