• TIM espera o triplo do tráfego de dados nos celulares nesta edição do Rock in Rio

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  • 05/set 16:28
    Por Circe Bonatelli / Estadão

    A TIM planeja usar, mais uma vez, o Rock in Rio como vitrine para a divulgação da tecnologia da internet móvel de quinta geração (5G). A companhia tem investido pesadamente nesta cobertura, estando à frente das rivais em número de cidades cobertas até aqui ao redor do País. No caso do Rock in Rio, a TIM é uma das patrocinadoras oficiais do evento e preparou uma estrutura ampla de telecomunicações para dar conta do volume gigantesco de tráfego nesta edição.

    A operadora espera que o tráfego nos celulares dos frequentadores no Rock in Rio deste ano triplique na comparação com o último festival, realizado há dois anos. A tele projeta uma movimentação de 400 terabytes de dados nos sete dias de evento em 2024, contra 133 terabytes no mesmo período de 2022. Isso equivale ao mesmo volume de bytes de uma transmissão de vídeo no YouTube por 140 anos seguidos, de acordo com cálculo da companhia.

    “Há dois motivos para esse crescimento. O primeiro é que temos mais clientes 5G do que dois anos atrás. E o segundo ponto é que o consumo per capita de dados também está em fase ascendente. Com o 5G, os clientes têm funções mais rápidas nos aplicativos, consomem mais conteúdos, e tudo isso equivale a mais tráfego de dados”, afirmou o vice-presidente de operações da TIM, Marco Di Costanzo.

    Em 2022, cerca de 10% da base de usuários da TIM no festival já tinham acesso ao 5G. Essas pessoas responderam por 20% do tráfego de dados no evento. Já em 2024, a expectativa é que 30% dos frequentadores tenham celulares 5G e movimentem 50% do tráfego de dados total.

    A jornada digital de um frequentador do Rock in Rio começa pelo deslocamento, com uso de mapa de trânsito e aplicativo de transporte. Ao chegar ao local do evento, usa o celular para trocar a localização com os amigos. “Na hora do encontro, a primeira coisa é bater uma foto e compartilhar nas redes”, prevê o vice-presidente da tele.

    A partir daí, o uso do celular dispara, diz. O frequentador do festival passa a gravar vários momentos dos shows e compartilhar os vídeos nas redes. “Tem pessoas que gravam a música inteira porque querem ter a lembrança da música favorita dentro do seu contexto. São dois a três minutos diretos e que podem ter transmissões em tempo real, com lives. Isso pode facilmente chegar a um consumo acima de 1 gigabyte de uma vez”, estima.

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