• Thiago Wild desperdiça chances e perde de Tsitsipas em jogo duro pelas oitavas em Antuérpia

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  • 17/out 18:40
    Por Estadão

    A boa jornada de Thiago Wild no ATP da Antuérpia, na Bélgica, chegou ao fim nesta quinta-feira após duro embate com o grego Stepanos Tsitsipas, com sentimento de que dava para ir mais além. O brasileiro havia furado o qualificatório e superado o francês Giovanni Perricard na estreia. Mas acabou eliminado nas oitavas pelo segundo cabeça de chave em duelo no qual desperdiçou boas chances na hora da definição.

    O primeiro duelo da carreira entre Wild e Tsitsipas durou 2h22 e acabou com triunfo do grego por 7/6 (7/5), 4/6 e 7/5 para o favorito, que busca reação na carreira após altos e baixos recentes. O jogo foi equilibrado do começo ao fim, sem jogadores dando pontos de graça e lutando por cada bola.

    O primeiro set foi marcado pela regularidade dos tenistas no serviço. Sem nenhum break point, a parcial foi parar no tie-break após um 6 a 6 bem jogado. A definição começou igual até 2 a 2, quando Wild acabou perdendo o saque pela primeira vez. Tsitsipas embalou e abriu logo 6 a 2. O brasileiro salvou três set points, até cair por 7 a 5.

    O segundo set foi favorável ao brasileiro que aproveitou a única chance de quebra na parcial para abrir 4 a 3 e depois fazer 5 a 3 no serviço. Sem permitir reação ao grego, Wild fechou na primeira oportunidade, igualando a partida.

    Controlar os nervos seria vital no set decisivo e Wild fraquejou justamente nos momentos decisivos. O brasileiro desperdiçou um break point para abrir 4 a 2 e outras três chances de quebra quando estava 5 a 5. Sacou na obrigação de buscar o 6 a 6 e permitiu a primeira chance ao grego de derrubar seu serviço pela primeira vez. Tsitsipas aproveitou o match point e celebrou o triunfo com 7 a 5.

    “Foi exaustivo ter que permanecer na partida”, disse Tsitsipas, que melhorou para 40-19 seu desempenho na temporada. “O retorno foi uma loucura. Quando ele subiu no placar, consegui ficar nos pontos e defender bem. No final foi tudo psicológico, consegui controlar muito bem os nervos”, admitiu o grego, que agora encara o chego Jiri Lehecka.

    “Normalmente não gosto de construir meu jogo em torno de tiros defensivos, mas tive que lutar, tive que fazer qualquer coisa dentro da minha artilharia para que funcionasse”, explicou, exaltando o bom jogo do brasileiro e valorizando o resultado.

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