• The Voice Kids: oitava edição começa com Fátima Bernardes como apresentadora

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  • 09/04/2023 11:33
    Por Estadão

    Estreia neste domingo, 9, à tarde a nova temporada, a oitava, do reality The Voice Kids, que coloca em competição jovens crianças e adolescentes entre 9 e 14 anos com suas vozes incríveis. Os pequenos grandes intérpretes sobem ao palco do programa que agora conta com Fátima Bernardes como apresentadora. Nas poltronas, os técnicos Carlinhos Brown, Iza e Mumuzinho estarão prontos para avaliar as performances, se emocionar e orientar seus times.

    Nesta nova edição, o The Voice Kids terá início com a emocionante Audições às Cegas, aquela em que os técnicos selecionam 18 concorrentes e montam o time. Hora de virar a poltrona, ou não. Em seguida será a vez das Batalhas, que traz a disputa entre três vozes e uma mesma música. Aí vem a fase dos Shows, onde as apresentações individuais são colocadas em foco. Mas somente quatro integrantes de cada time seguirá na competição.

    A novidade vem com as Super Batalhas, na qual três concorrentes de cada grupo seguirá para a semifinal, quando apenas dois candidatos avançam para o último programa, ao vivo. Aqui, o público de casa decide qual das seis vozes finalistas será a vencedora e ganhará o prêmio de R$ 250 mil e um contrato com a Universal Music.

    A seguir, os técnicos e a nova apresentadora respondem a algumas perguntas, confira.

    CARLINHOS BROWN

    Você é veterano no Voice, acompanhou toda a trajetória do reality e viu muitos talentos surgirem. Qual é o balanço que você faz do programa?

    O Voice possibilita tanto para os participantes, técnicos e toda a equipe, quanto para o público final, uma relação direta com a música, na sua forma mais abrangente. Conhecer e dar oportunidade para novos talentos de todas as idades e regiões desse país, acompanhar de perto o crescimento deles. É um programa enriquecedor. Enquanto técnico, a cada edição é visível o quanto me sinto tocado e, de alguma forma, transformado. Essa energia, essa troca especial, transborda na tela. Vida longa ao ‘Voice’!

    Como técnico, quais são as principais diferenças entre a versão adulta e o Kids?

    As crianças têm uma pureza e uma inocência únicas. Mas que adulto não tem uma criança interior? O Voice fala de sonhos. O sonho de trabalhar e viver de música é muito real, seja no ‘Kids’ ou na versão adulta. Então, no fim das contas, não é tão diferente assim. Mas o choro ou o sorriso de uma criança emociona demais.

    O que podemos esperar da temporada, o que pode adiantar? Teremos alguma voz surpreendente? Acha que vai dar Time Brown campeão?

    Podemos esperar vozes espetaculares, muita emoção, muita diversão, grandes espetáculos. Podemos esperar Brown, Iza, Mumuzinho, e vocês do outro lado da telinha que estarão com a gente aos domingos emanando boas energias! Podemos esperar muita competitividade também, muito “tá bloqueado”, mas tudo dentro de uma competição saudável, onde todos saem ganhando, inclusive o público.

    Desde a sua estreia no Voice, você sempre traz ao participante uma palavra de conforto, acolhimento. Para você, como é poder compartilhar o seu conhecimento com essas crianças que estão apenas começando a trilhar suas carreiras?

    A gente se emociona muito. É de verdade, é real. Então é importante mostrar para o participante que o sonho não acabou no programa, pelo contrário, apenas começou. Eu trabalho desenvolvendo criações e possibilidades no campo da música, da cultura e da arte-educação com crianças há mais de quarenta anos. Na criança que encontro a brincadeira, o espontâneo. É extremamente gratificante.

    IZA

    Essa é a sua estreia no Kids. Para você, está sendo muito diferente da versão adulta? Já tinha se imaginado trabalhando com crianças?

    Acho que a emoção que a gente sente é diferente porque, muitas vezes, a gente se vê no palco. São crianças, então é claro que elas ainda irão evoluir muito, ainda têm uma grande caminhada pela frente, mas a gente se emociona. Eu, criança, não tive essa coragem porque sempre tive muito medo de palco, era muito envergonhada. Então, é realmente muito bonito vê-las tão pequenas e já correndo atrás dos seus sonhos.

    Nessa temporada, o TVK traz uma formação inédita de técnicos. Como é essa troca entre você, Brown e Mumuzinho nas gravações, deu match? Rola muita disputa quando mais de um técnico vira a cadeira?

    Ah, rola muita disputa, e competir com esses dois não é moleza (risos). Quando chega participante da Bahia, por exemplo, já sei que vai dar Brown (mais risos). A parceira desse nosso trio deu muito match, é uma honra fazer parte da família Voice e poder trabalhar ao lado deles. O Mumu é um artista incrível e completo, o Brown já foi até indicado ao Oscar! Fico muito lisonjeada. E ainda, somos três técnicos negros. É especial poder chegar até as casas de todo o Brasil com um time tão talentoso e podendo descobrir tantas vozes incríveis nos quatro cantos do país.

    O que podemos esperar das vozes dessa temporada, teremos surpresas? E das vozes do seu time, será a estreia com Time Iza campeão?

    Olha, o Time Iza não está de brincadeira, vocês vão se surpreender muito! A gente tem vozes incríveis, participantes com carisma de milhões, muita fofura, vocês vão se apaixonar. É claro que estou na torcida para estrear com o meu time campeão, mas também sei que o mais importante aqui não é só a vitória. Para essas crianças, participar do TVK é uma grande oportunidade, que vários adultos nunca tiveram: de estar no palco com o microfone na mão, com uma banda profissional, com retorno, lidando com uma produção com cronograma, com espelho do programa. Acho que no final o saldo é sempre muito positivo.

    Além do The Voice Kids, quais outros projetos você está tocando?

    Finalmente vem álbum novo, sim. Em breve terei mais novidades pra contar.

    Você faz sucesso no TVK, coleciona hits, tem uma carreira sólida, uma legião de fãs… o que mais deseja conquistar profissionalmente?

    Eu tive a sorte de trabalhar em programas muito importantes para o cenário musical. Teve o Música Boa, com a mistura e a variedade juntas no mesmo palco, teve o Só Toca Top, tão importante pra indústria, pra gente analisar o que está acontecendo em todos os gêneros musicais, e tem o The Voice Brasil também, que abre espaço para novos artistas, seja qual for o estilo. Eu aprendi e apreendo muito com cada um deles e pra mim é sempre muito importante poder estar inserida em programas assim, necessários para a música.

    Você costuma ser bem reservada sobre a sua vida pessoal, mas recentemente passou a falar mais do seu atual relacionamento. Como está sendo esse momento para você?

    Esse momento tem sido muito especial para mim. É um momento de redescoberta, de amar de novo. Ele foi uma grande descoberta na minha vida e eu estou muito feliz vivendo tudo isso com ele.

    FÁTIMA BERNARDES

    Essa é a sua estreia no Kids. O que podemos esperar dessa oitava temporada do programa? O que pode adiantar, teremos alguma voz surpreendente?

    Além da chegada do Mumuzinho e da Iza, eu estou fazendo a minha primeira temporada. Haverá um acréscimo, que são as Super Batalhas: várias crianças cantando a mesma música, como se fosse um grande musical. Vai ser lindo, eu tenho certeza de que vai emocionar todo mundo. Sobre voz surpreendente, teremos várias delas. As Audições às Cegas estão incríveis.

    Apresentar o Kids é diferente da versão adulta? Quais são as principais diferenças? Como é essa troca com as crianças?

    A principal diferença é que, com as crianças, estamos participando do momento inicial da carreira delas. Já no The Voice Brasil, quem chega até o programa, depois de muita seleção, são pessoas que já têm uma história muito grande na música, que vivem da música. Então, o diferencial é o acolhimento, para que esse primeiro momento das crianças num palco grandioso, como é o palco do The Voice Kids, seja a melhor memória possível para elas, estando ou não no programa, tendo ou não as cadeiras viradas. Chegar até lá já é uma grande conquista, e temos que fazer com que eles percebam isso.

    O formato do programa é diferente de tudo o que você já tinha feito. Como foi encarar esse desafio? O que há de diferente em apresentar um reality?

    A grande diferença de apresentar um reality é que ele já tem um formato pré-definido, e o público espera por aquilo que já conhece. Em um programa como era o Encontro, cada dia era de um jeito, eu podia começar o programa de várias maneiras, ora com atualidades, ora com brincadeira, com música. Agora, o programa tem uma forma, forma que dá certo. Então, para mim, é um desafio. Eu estou achando isso incrível, adorando poder participar de cada etapa, entender como funciona cada momento, e fazer parte da vida real dessas pessoas.

    Além do The Voice, quais são os seus próximos projetos?

    Eu sei que todo mundo sabe que eu adoro mudar e fazer outras coisas, mas acabei de chegar – meu foco está integralmente para o The Voice Kids, nesse momento, e o The Voice Brasil, que vem aí no segundo semestre.

    Atualmente, os seus filhos, Vinícius e Laura, moram na França, já deu para se acostumar ou ainda morre de saudades?

    Acho que a gente não se acostuma nunca com filho morando fora; aproveitei um intervalo entre as gravações para vir a Paris ver a formatura do meu filho, e ajudar na mudança da Laura de uma cidade para outra, por conta de um estágio, mas eu tenho certeza de que eles estão fazendo o que é melhor para a vida deles, e não há nada melhor que isso para uma mãe. Quanto à Beatriz, é a mesma coisa: por enquanto, o melhor para a vida dela é permanecer no Rio, mas ela sabe que tem total liberdade para escolher o que for melhor para ela também.

    Você tem uma carreira consolidada e também está feliz no amor. Apesar de vocês serem mais reservados, o público gosta de acompanhar o seu relacionamento com o Túlio nas redes sociais. Como é essa troca entre vocês? Têm planos de morarem juntos?

    Eu e o Túlio ficamos muito felizes com o carinho que recebemos do público. Acho muito bacana a forma como as pessoas acompanham o nosso relacionamento. E não é que não planejemos morar juntos, mas já estamos juntos o máximo de tempo possível. Ele tem um compromisso em Brasília, compromisso pelo estado dele, onde se elege – e ele é muito sério em relação a isso; eu tenho a minha vida também no Rio, por conta do meu trabalho, e estamos felizes do jeito que podemos viver juntos, estando a maior parte do tempo possível, todo o tempo em que podemos estar juntos, estamos juntos, temos essa prioridade. Nos dividimos entre três cidades, não tem jeito. E agora ainda entra Paris nisso, por conta dos meus filhos morando fora. Acho que, depois de cinco anos, entendemos que essa é a forma que temos de aproveitar o máximo possível o nosso amor e o nosso relacionamento.

    MUMUZINHO

    Na última temporada do The Voice Kids, você substituiu Claudia Leitte. Agora, está podendo acompanhar as crianças desde o início da competição. Como foram as gravações até o momento?

    Sim, essa é a minha estreia nas Audições às Cegas do Kids e, pela primeira vez também, posso acompanhar a evolução das crianças desde o início. Dá um frio na barriga, é claro. Para subir no palco do Voice é preciso muita coragem! E chega a ser emocionante ver crianças tão determinadas e talentosas. É uma sensação incrível poder fazer parte da construção do sonho dessas crianças, ainda mais estando ao lado de profissionais tão incríveis.

    Como é a troca com Iza e Brown nos bastidores e nas gravações? Rolou química entre vocês? E quando mais de um técnico vira a cadeira, vocês disputam entre si?

    Ah, com certeza. Eu tenho uma admiração imensa pelo Brown e Iza. Trabalhar com esse time só me prova o quanto Deus me colocou no caminho certo, com pessoas que agregam. Nessa temporada, temos três grandes artistas negros e ocupar esse lugar, é muito importante. Acho que a gente pode inspirar e motivar muitas pessoas, posso encorajar vários meninos e meninas de Realengo e Magalhães Bastos, de onde eu vim, por exemplo. Mostrar que, independentemente de raça, cor ou condição social, os sonhos estão acima de qualquer coisa.

    E sobre disputa, claro que rola! (risos) Eu e Brown levamos como se fosse jogo de futebol, um Vasco x Flamengo. Mas brincadeiras à parte, a gente conduz essas dinâmicas com muito humor e leveza, para que as crianças não se sintam em um campo de batalha. Eu brinco com o Brown, brinco com a IZA…, mas uma coisa é certa: quando a criança é da Bahia, esquece. O Brown começa a falar da cultura, da região… e aí já era, já sei que perdi (mais risos).?

    Como é poder compartilhar um pouco da sua experiência musical com crianças que estão no início de suas carreiras? Como é essa relação entre você e as vozes do seu time?

    Acho que eu já ganhei (risos), não a competição, mas sim pelo fato de estar aqui vendo crianças num momento tão importante da vida delas. São crianças do Brasil todo, que saem das suas cidades, das suas regiões, no intuito de subir nesse palco e poder mostrar um pouco do seu dom, do seu sonho. Eu sou um cara que vim de oportunidade, Zeca Pagodinho, Dudu Nobre, Belo, Regina Casé e tantos outros fizeram por mim. Então, eu sinto essa responsabilidade e fico feliz com a oportunidade de poder dar continuidade.

    Além de sucesso na música, você também está se aventurando pelas novelas, como em Todas as Flores. Pretende investir mais nesse lado ator?

    Meu sonho sempre foi viver de arte, para a arte. E isso pode ser através da música, da atuação, do humor, como técnico do The Voice e o que mais pudermos inventar. E ter meu primeiro papel em uma novela foi a realização de um sonho. O Joca é um cara incrível, que conquistou o público. É muito gratificante receber o carinho e aprovação do público quanto a minha atuação também.

    Além do TVK e Todas as Flores, quais são os seus próximos projetos?

    Nossa, tem muita coisa. Tem novo DVD, tem Mumuzinho como empresário de grandes artistas como Renato da Rocinha, empreendendo no meu Bar do Mumuzinho, além de muitas outras coisas que estão vindo!

    Você tem três filhos, como é o seu relacionamento com seu eles? Pensa em ter mais?

    É maravilhoso! Eu amo meus filhos e amo tê-los por perto, educá-los, acompanhar o crescimento deles… e, quem sabe não venha o quarto. Se estiver nos planos de Deus, por que não?

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