• Teste da conversa é ferramenta confiável

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  • 19/02/2023 08:00
    Por Prof. Moraes

    Como saber se o corredor está realmente fazendo um treino fraco, moderado ou forte? Pode-se usar fórmulas baseadas em Frequência Cardíaca, percentual de VO2 Máximo, lactatemia (medição do lactato sanguíneo) e a Escala de Borg ou teste da conversa que em minha experiência prática é quase infalível. No teste da conversa no treino fraco o corredor fala com outro ao seu lado normalmente. Se o treino estiver moderado fala com alguma dificuldade diminuindo o tamanho da resposta. No treino forte quase não responde ou se responder o faz com monossílabos. Além disso, a fisionomia muda por completo.

    As ferramentas de laboratório para avaliar a intensidade de esforço são mais complexas e têm validade por pouco tempo à medida que o corredor muda sua performance para mais ou para menos. A Escala de Borg ou Percepção Subjetiva de Esforço é mais prática. Não dá para fingir que não está cansado. Os testes de campo, mesmo que não tenham uma confiabilidade absoluta como os de laboratório, segundo Colaço (2007) são mais válidos por serem mais específicos cujos resultados podem ser comparados aos de competição. Além disso, determina a duração do seu treino hoje que pode ser diferente ao de ontem. Cansou no meio do treino? A gente sabe logo. Diminua ou pare. Eu, nos meus treinos e na orientação dos meus alunos personalizados aplicar o teste da conversa tanto na esteira como na musculação. Está leve, bom ou pesado? Se estiver muito forte o sujeito nem responde. É bastante útil tanto para os intervalados como para os treinos moderados porque retrata a condição física real do momento. Prof. Moraes

    Literatura Sugerida: 1) PINHEIRO, Fabiano Aparecido et all. Percepção Subjetiva de Esforço como marcadora da duração tolerável de exercício. Motri.,  Vila Real (2014). 2) DE LUCCA, Leonardo et al. Talk test como método para controle da intensidade de exercício. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano (2012).

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