Terreno acumula água parada e gera reclamações no bairro Quitandinha
Um terreno próximo ao Palácio Quitandinha, em frente ao número 651 da Avenida Getúlio Vargas, preocupa os moradores dos edifícios que existem na região. Isso porque o espaço está com o mato alto, tem indícios de que uma obra foi iniciada no local, mas que está atualmente paralisada e não possui nenhum tipo de escoamento, fazendo com que a água da chuva fique acumulada no espaço, cenário perfeito para a proliferação de mosquitos, entre eles o Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya.
De um edifício em frente ao terreno é possível observar as grandes poças de água que se formaram no local. Segundo a autônoma Francineide Barros Nascimento, a quantidade de mosquitos no apartamento onde ela vive aumentou significativamente, principalmente na parte da noite. Um grande problema diante do crescimento de casos dessas doenças e para quem deseja engravidar.
“Moro aqui com meu marido há pouco mais de um ano e estou me sentindo muito apreensiva desde que essa situação se instalou. Tenho vontade de engravidar, mas devido a essa questão do zica vírus estou preocupada, ainda mais se acontecer uma gestação por acaso. O terreno não tem escoamento e as poças que estão lá neste momento ainda são pequenas, isso porque nos dias de chuva forte o local se torna uma piscina gigante. Não sabemos a quem pertence o espaço, mas é necessário que algo seja feito”, disse.
Para o marido de Francineide, Antônio Hilário da Rocha Júnior, que é engenheiro, a situação causa grandes transtornos. “Tem feito muito calor e não podemos sequer abrir muito as portas da varanda, caso contrário a casa fica cheia de mosquitos”, salientou.
Para denunciar possíveis focos de mosquitos basta ligar para a Vigilância Sanitária nos telefones: Coordenadoria de Vigilância Sanitária, 2291-1594; Fiscalização Sanitária, 2246-9209 / 2246-9041; Programa do Controle da Dengue, 2231-0841; Programa do Controle de Roedores, animais peçonhentos, entre outros, 2291-1797.