Temer planta nova muda de erva
Já tenho dito e afirmado que nesse jardim de funcionários públicos, com raras flores viçosas, há excesso de erva daninha que prolifera e que confirma esse conceito que se generaliza diante da inércia da maioria (como todo o sempre) que são sustentados pelo sacrifício dos trabalhadores do setor privado que vivem de joelhos perante o governo federal a espera de uma migalha dos senhores feudais após seus lautos banquetes despudorados. Tais ervas se reproduzem rapidamente ao longo dos estados e municípios, numa infindável cascata de inutilidades quando, muitos, batem seu ponto e saem para passear – ou será que alguém duvida?
E agora vem o sr. Temer, pilar da “honradez”, plantar mais uma muda de erva daninha nesse infindável matagal de inúteis, a “eficiente e zelosa” babá (ou seria preceptora?) de seu filhinho que, pela idade de 8 anos, ainda necessita de tais cuidados, que é como dizia FHC:- “É chato ser rico!”. Depois – bem, depois se transformará em mais uma pelega que vai só contar tempo para sua gorda aposentadoria garantida, usufruindo de um salário de quase seis mil reais – claro, nada custa ao patrão – somos nós que pagamos – fazer o que? E, enquanto isto, a prestimosa babá, de função limitada daqui para a frente ganha acima do teto de um aposentado do setor privado. Mais um escárnio e deboche dos marajás desavergonhados da política brasileira. É por isto que eles “precisam” reformular a Previdência, mancomunados com uma equipe econômica, chefiada pelos “habilidosos” sapientes em causa própria que não alcançam a sabedoria de qualquer comerciante, por mais rude que seja – cobrar de seus devedores quando o cinto aperta.
Mas, no fundo, a necessidade do governo de tantas reformas é, de um lado, suprir o desperdício administrativo e, do outro, abastecer seus financiadores de campanha e de conchavos – uma vergonha que o povo aceita de cabeça baixa. Não se fala mais em milhares – isto é para pobre – agora só se fala em milhões e bilhões em qualquer mísera falcatrua de cidadãos que se autointitulam de honestos. Como os verdadeiros valores foram achincalhados nas supostas dignidades de tais políticos de honestidade com prazo de validade – só vale investigar daqui até ali – antes ou depois a “bondosa” justiça não permite – é ilegal!
Portanto, melhor seria reformar-se o sistema político em parlamentarismo, já que o povo não aceita uma monarquia, para evitar sustentarmos infindáveis parasitas do erário, afinal, já carregamos nas costas – Sarney, FHC, Lula, Dilma e agora corremos o risco de ter que arcar com o peso de Temer e mais quem vier – todos com excesso de mordomias. Não será, pois, temeroso continuar-se nesse sistema falido de governo?
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