• Tecnologia pode ser aliada na recuperação econômica da cidade, diz especialista

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  • 08/05/2022 12:49
    Por Roberto Márcio, especial para a Tribuna

    Petrópolis ainda tenta se recuperar das chuvas deste ano, que deixaram um rastro de 248 mortos e centenas de pessoas desabrigadas. Além disso, um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), aponta que as perdas econômicas chegaram a dois por cento do PIB municipal, o que obrigou empresários e comerciantes a rever gastos e investimentos para 2022. No entanto, apesar do cenário desolador, existem soluções para a recuperação pós tragédia.

    Na opinião do especialista em tecnologia de ponta, Alexandre Macedo, apesar das consequências das chuvas mudarem o panorama econômico de Petrópolis, existem soluções tecnológicas para melhorar sua gestão administrativa e acelerar a recuperação dos negócios. Segundo ele, adoção de ferramentas inteligentes virtuais são capazes de promover uma revolução na forma de como encontrar saídas para a crise, com informações confiáveis e em tempo real, técnicas que são empregadas pelos líderes da tecnologia instalada na Cidade Imperial.

    “Não será fácil a recuperação financeira por aqui. As chuvas trouxeram muitos problemas para todos, sem exceção. Mas é preciso ser resiliente e acreditar que todos podem sair dessa. A luta está sendo enorme. A boa notícia é que dispomos de soluções para que os empresários e comerciantes tenham a melhor solução, tudo com base na inteligência comercial”, ressaltou Macedo.

    “Por outro lado, Petrópolis desenvolve soluções ´big data´analytics (análise a partir de dados) e inteligência artificial, que atende as maiores empresas do Brasil, de dentro do Serratec, no Quitandinha. Ou seja, a inovação acontece na Serra e atende empresas globais”, detalhou Alexandre, que é CEO da Info 4, empresa com sede em três estados baseada no município e que possui uma carteira de clientes composta por gigantes econômicos do país, em diversos setores.

    O ingresso de tecnologias digitais que promovem uma boa governança, independente do tamanho do negócio, precisa ser o ponto de partida para que o gestor encontre meios para recolocar o empreendimento novamente nos trilhos do desenvolvimento econômico. Alexandre Macedo foi além e disse que a Inteligência Artificial fornece dados críticos na hora de tomar decisões ou formular estratégias capazes de permitir uma redução nos custos e vantagens operacionais que vão impactar no lado financeiro. É um modelo já adotado nos países desenvolvidos.

    “É fundamental ser eficiente para sobreviver neste momento em que a cidade busca se reerguer. O prejuízo causado pela chuva fez praticamente todo o setor econômico local rever seu planejamento para 2022. Infelizmente, vários não resistiram e fecharam as portas. Mas não se pode entrar em desespero. Ferramentas como a Inteligência Artificial, por exemplo, podem trazer um mapa com todos os detalhes minuciosos sobre seu negócio, em tempo real a um custo operacional de acordo com as suas necessidades. Neste momento de recuperação, é importante abandonar o modelo tradicional e abrir as portas para que a tecnologia seja o mote também para o crescimento”, detalhou o especialista.

    Recentemente, foi realizado no Serratec um encontro com empresários de tecnologia, comércio, turismo e construção civil em que se debateu a retomada econômica da cidade. Com a presença do prefeito Rubens Bomtempo, foram feitas várias sugestões para integrar as soluções para os diferentes problemas trazidos pelas chuvas, entre elas os recursos inteligentes desenvolvidos pelas empresas do Parque Tecnológico, setor que, inclusive, cresceu em seu faturamento em 25% de janeiro do ano passado até maio, de acordo com dados divulgados no evento.

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