• Tecnologia para uma vida mais saudável

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  • 05/01/2016 12:00

    O que diabetes, câncer e a equipe de futebol Notre Dame têm em comum?Vou contar neste artigo. Duas das palavras mais assustadoras que uma pessoa pode ouvir do seu médico são câncer e diabetes. No caso do diabetes, posso garantir que quem estiver lendo este texto tem um membro da família ou conhece alguém portador do distúrbio. Sou uma dessas pessoas com diabetes tipo 1 (a forma mais rara) que, juntamente com o tipo 2, afeta quase 30 milhões de norte-americanos. Tenho esse distúrbio imunológico há quase 20 anos e, nos últimos cinco anos, tenho sido capaz de medir automaticamente o açúcar no meu sangue a cada 15 minutos, o que melhorou radicalmente o modo como administro o diabetes. Como? Através da Internet das Coisas! Uso um sensor no meu corpo que monitora constantemente o açúcar no sangue e me avisa se os níveis estão muito altos ou muito baixos. Isso pode, literalmente, significar a diferença entre viver e morrer. Também posso compartilhar os dados do sensor com meu médico e minha família pela Internet usando o celular. Apenas no ano passado, recebi mais de 5.000 alertas de altas e baixas e coletei mais de meio milhão de linhas de dados sobre o açúcar no meu sangue. (Coincidentemente, terei que tomar cerca de 3.000 injeções de insulina este ano para ajustar o açúcar no meu sangue – mas conhecimento é poder e posso controlar meu diabetes para ter níveis quase normais de açúcar, semelhantes aos de não diabéticos, graças a essa tecnologia!) Estou absolutamente impressionado com o modo como a tecnologia vem continuamente mudando e melhorando a maneira de tratar e, em alguns casos, evitar doenças com base na análise dos dados médicos pessoais e agregados, coletados em escala global. Gosto de dizer às pessoas que “Eu sou a Internet das Coisas”! Imagine o que poderíamos alcançar se combinássemos minhas leituras de açúcar no sangue com dados anônimos de outras 30 milhões de pessoas nos Estados Unidos, portadoras de diabetes, para entender melhor o distúrbio, usando tecnologias de análises sofisticadas e data mining (como o SAP HANA). Seria possível identificar padrões, tendências e até mesmo causas, que seriam usados para adaptar melhor os planos de tratamento do paciente. Profissionais de saúde poderiam usar essas informações não apenas para tratar os sintomas mas para abordar o problema de forma mais direta. É incrivelmente poderoso saber que alguém do outro lado do mundo pode se beneficiar dos meus dados pessoais e médicos a fim de ter uma vida mais longa e mais saudável. Com isso em mente, gostaria de compartilhar mais uma história de um indivíduo verdadeiramente inspirador. Meu colega na SAP, Franz Deitering, tem lutado contra um câncer desde 2008, quando os médicos descobriram um tumor do tamanho de uma noz em seu intestino. Franz passa bem agora, mas quer tomar medidas para garantir que derrotou definitivamente o câncer e que não haverá nenhuma recorrência. Em novembro passado, ele leu sobre um programa patrocinado pela SAP chamado COPE (Corporate Oncology Program for Employees) e aproveitou a oportunidade para se inscrever depois de discutir a questão com seu médico, Professor Dirk Jaeger, do National Center for Tumor Diseases (NCT) em Heidelberg. O programa COPE foi desenvolvido em conjunto com o parceiro Molecular Health e permite que os médicos façam melhores escolhas de tratamento com base em dados genéticos individuais. Até agora, o tratamento do câncer tem sido baseado puramente em dados empíricos, o que significa que há uma terapia determinadapara tumoresde cólonoucâncerdemamaem uma determinada fase. Essa nova abordagemédiferente. Como cada instância do câncer é única e o tratamento que pode salvar um paciente pode não funcionar para outro, é imperativo ser o mais preciso e orientado possível. Por meio do processamento de dados de sequenciamento genético baseado no SAP HANA, a Molecular Health analisa rapidamente características precisas do tumor. A análise inclui informações sobre drogas e efeitos colaterais. Os médicos podem usar essa inteligência para desenvolver um plano de tratamento personalizado para um paciente específico. Eles são capazes de tomar decisões mais bem embasadas e mais seguras em relação ao tratamento, como também podem tratar os pacientes com mais eficiência e eficácia. Como outro bônus, o paciente deverá sentir muito menos efeitos colaterais provocados pela medicação. Franz recebeu os resultados do programa COPE no início do segundo trimestre. Para participar, o médico teve que enviar amostras de sangue e do tecido de Franz. Apesar de os resultados não terem exigido nenhuma alteração no tratamento até agora, Franz diz que se sente bem preparado, caso o câncer retorne.

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