• Taxas curtas de juros recuam com ajustes, mas vencimentos longos mantêm resistência

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  • 13/jan 11:21
    Por Paula Dias / Estadão

    Depois de uma abertura em alta, as taxas de juros negociadas no mercado futuro oscilam em baixa na manhã desta segunda-feira, 13, com maior ênfase nos vencimentos mais curtos. A queda é atribuída a um ajuste nos prêmios de risco, iniciado em princípio com o recuo do dólar, que não se sustentou por muito tempo. Há também menor pressão nos retornos dos Treasuries. O relatório Focus não foi considerado uma novidade no dia, com alterações mais sutis na edição desta semana.

    “O mercado de juros está mais calmo hoje, mas há uma rigidez à frente, principalmente a partir de fevereiro, quando os indicadores de inflação devem ser bem mais altos. Creio que o movimento de hoje é temporário, de desmobilização”, afirma o economista-chefe da Equador Investimentos, Eduardo Velho.

    Segundo o economista, o dólar também deverá manter uma resistência no patamar dos R$ 6, levando em conta também fatores externos, com os mercados ajustando as apostas para um Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mais “hawkish”, diante dos dados de emprego mais fortes no país.

    Às 10h56, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2026 tinha taxa de 14,980%, ante 15,081% do ajuste de sexta-feira.

    O DI para janeiro de 2027 projetava 15,345%, contra 15,442% do ajuste anterior. Na ponta longa, o DI para janeiro de 2030 tinha taxa de 15,28%, de 15,29% de sexta-feira.

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