• Tarcísio volta a negar candidatura à Presidência em 2026 após resultado de pesquisa

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  • 03/fev 15:06
    Por Juliano Galisi / Estadão

    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a negar que será candidato à Presidência em 2026. “Não sou candidato ano que vem a cargo federal”, disse o governador à CNN Brasil, acrescendo estar “focado nas questões de São Paulo”. Na manhã desta segunda-feira, 3, pesquisa Genial/Quaest indicou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a disputa pelo Palácio do Planalto em um cenário com a presença do governador de São Paulo.

    Nessa hipótese, o petista registra 30% de menções no cenário estimulado e o ex-ministro da Infraestrutura, 13%. A pesquisa Quaest ouviu 4.500 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 23 e 26 de janeiro. A margem de erro é de um ponto porcentual e o índice de confiança é de 95%.

    Tarcísio está em empate técnico com o cantor sertanejo Gusttavo Lima (sem partido), que registra 12%, e com o empresário Pablo Marçal (PRTB), que figura com 11%.

    Esta não é a primeira vez que Tarcísio desmente que pretenda concorrer ao Planalto em 2026. Em dezembro de 2024, em entrevista à TV Bandeirantes, Tarcísio afirmou que pretende disputar a reeleição ao Executivo paulista e, na esfera federal, apoiar ou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030, ou um nome indicado pelo grupo político do ex-mandatário.

    “Meu caminho para 2026 é continuar em São Paulo e fazer um bom trabalho para ajudar um grupo (à direita) a chegar à Presidência da República”, afirmou o governador na ocasião.

    A pesquisa Genial/Quaest mostra um cenário com Lula na dianteira e candidaturas de oposição fragmentadas. Os nomes do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) despontam como as opções mais rejeitadas pelo eleitor, segundo o levantamento.

    Além de Tarcísio, nomes como os dos governadores Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, e de Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, também são cotados para a próxima eleição presidencial.

    Condenado na primeira instância, Caiado enfrenta um processo na Justiça Eleitoral que pode resultar em sua inelegibilidade. Marçal coloca-se como pré-candidato, mas também pode estar inapto até o pleito.

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