• Tamanho do estado e desemprego em alta

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  • 23/08/2018 12:30

    Quatro em cada dez trabalhadores brasileiros são informais (IBGE), o País tem 37 milhões em atividade por conta própria e sem carteira assinada. O percentual de trabalhadores ligados à informalidade aumentou no segundo trimestre em comparação com igual período do ano passado.

    O contingente representa 40% do total de pessoas na ativa. Há um ano, a fatia era um pouco menor de 40%. O percentual já chegou a ser de 30% em 2015, início dessa série histórica.

    O levantamento do IBGE considerou as seguintes atividades: empregado sem carteira no setor privado; trabalhador doméstico sem carteira; empregador sem CNPJ; trabalhador por conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.

    Por enquanto, sem qualquer novidade. No front dos presidenciáveis a recuperação do emprego é coisa ainda distante. Não mereceu sequer debate a sério.

    Em passado recente, após a promulgação da nossa Constituição de 1988, criou-se a maior farra de novas instituições, a da criação de novos municípios, então, foi uma vergonha, mas como “politiqueiro” não tem vergonha, é só constatar o quadro atual de penúria da grande maioria dos nossos “municípios”.

    Algumas instituições, como o MP, importante como as três mais importantes – Justiça, Legislativo e Executivo – tem extrapolado seus deveres, basta acompanhar. 

    Somente com a entrada de novos concursados”, a folha de pagamento da União, dos Estados e dos Municípios, simplesmente dobrou, enquanto, as chances de trabalho, do mais humilde ao médio, simplesmente encolheu em mais de 45%, de acordo com dados do Ipea.

    Quem paga a conta todos os meses?

    O nosso valente povo, que não tem auxílio aluguel, auxílio escola, penduricalhos como licenças, prêmios, triênios e o diabo que o carregue. Tudo dentro da lei, diga-se.

    Por onde começar a colocar a casa em ordem?

    Pelos Municípios, cortando o tamanho da máquina, cortando os cargos comissionados, cargos de confiança e diminuição do número de secretarias, menos carros gastando combustíveis pelas ruas (sem identificação clara), celulares oficiais, gastos com telefones fixos, emprego de novas tecnologias diminuindo o vai e vem de papéis e rubricas. Enfim, existe um mundo de exemplos que basta vontade política, no caso de nossa amada Petrópolis, no que diz respeito ao gigantismo da Educação, basta convidar a melhor secretária de Educação dos últimos tempos, a professora Sandra Lagreca, e perguntar a razão de a máquina da Educação ser tão grande.

    Hoje, se o prefeito Bernardo Rossi tiver coragem e quiser fazer uma auditoria independente de verdade na maior secretaria municipal, encontrará, no resultado final, que a oferta é bem maior do que as necessidades do município. O prefeito Bernardo Rossi vai descobrir, no final dessa auditoria, que poderá pagar bem acima do que estão pedindo os verdadeiros professores, pois sobrará dinheiro em caixa, com o corte do excesso de oferta nos quadros da Educação. Basta ter coragem.


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