• Taça original da Copa do Mundo chega ao Brasil e ficará exposta até domingo

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  • 21/10/2022 16:54
    Por Marcio Dolzan / Estadão

    A taça do mundo é nossa – pelo menos até domingo. Objeto de desejo das 32 seleções que estarão no Catar para a disputa da Copa do Mundo, a taça que será entregue ao campeão chegou ao Rio de Janeiro nesta sexta-feira para ser exposta no Maracanã. Neste sábado, o troféu estará em exposição em São Paulo e, no domingo, será levado à Argentina.

    Embaixador da Fifa e duas vezes campeão do mundo, o ex-lateral Cafu esteve no estádio e ergueu novamente a taça. “Erguer a taça traz aquela sensação de dever cumprido, de você venceu, de nós vencemos, de a taça é do Brasil, de essa taça é nossa”, disse ele.

    O capitão do Penta também falou sobre a expectativa que costuma recair sobre os jogadores a poucas semanas da divulgação oficial da lista de convocados. “A ansiedade acaba aparecendo, ainda mais em cima de atletas que estão com seus campeonatos em andamento. Muita gente preocupada com a questão da lesão. Nós tivemos um caso aí de um atleta nosso, o Richarlison, que se lesionou e de repente até não tem condições (de ir à Copa)”, lembrou Cafu.

    Richarlison sofreu uma lesão na panturrilha e a expectativa é de que retorne aos gramados no início do próximo mês, a tempo de ir ao Mundial. A comissão técnica da seleção e o médico Rodrigo Lasmar, no entanto, ainda irão avaliá-lo melhor no fim do mês.

    Antes de erguer o troféu, Cafu fez questão de chamar o ex-jogador Zinho, hoje comentarista da ESPN, para segurar a taça com ele. Zinho foi colega de Cafu na seleção na campanha do tetracampeonato, em 1994.

    O Tour da Taça está levando o troféu para todos os países que terão representantes no Catar, além de outros 19 mundo afora. A passagem costuma ser rápida e apenas um pequeno grupo tem acesso à ela, que é tratada como se fosse uma obra de arte. O deslocamento, aliás, é feito sob protocolos semelhantes àqueles dedicados a grandes autoridades, com o trânsito de vias interrompido e segurança reforçada. Foi assim nesta sexta até ela chegar para ficar poucas horas no Maracanã.

    Representante da Coca-Cola, Silmara Olivio, que é head de relações corporativas da empresa para o Brasil e o Cone Sul, ressaltou que a presença da taça no País ajuda a conectar o torcedor. “A gente entende que o Brasil é relevante para várias áreas e setores, ainda mais para o futebol. Este é um momento para a gente se conectar com essa magia, com essa paixão”, disse ela. Outro fator importante para a empresa é o comercial. “Nossa operação aqui é a quarta maior do mundo.”

    Em São Paulo, a taça ficará exposta na Coca-Cola Femsa. O acesso é restrito a convidados.

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