• Suspeito de matar estudante em latrocínio no Jabaquara é preso pela polícia

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  • 29/04/2022 14:50
    Por Estadão

    O suspeito de matar o universitário Renan Silva Loureiro em um roubo na zona sul de São Paulo no início da semana se entregou nesta sexta-feira, 29, à Polícia Civil. Acxel Gabriel de Holanda Peres foi preso por policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). O suspeito tem 23 anos e, de acordo com a polícia, já tem dez passagens criminais por roubo e receptação.

    De acordo com a polícia, ele foi preso após uma longa negociação, teria confessado o crime e estaria arrependido. “Ele estava esperando o retorno da mãe, que estava no litoral, para se entregar. Ele confessa e se diz arrependido”, afirmou o delegado Roberto Thomaz. Ele será indicado por crime de latrocínio (roubo seguido de morte).

    “A prisão do assassino do jovem Renan não devolve a vida e o convívio dele com sua família, mas que sirva como uma clara demonstração da eficiência das polícias de São Paulo. A ordem é não dar trégua ao crime. Meus sentimentos aos pais e amigos”, afirmou o governador Rodrigo Garcia.

    Renan foi baleado na cabeça durante tentativa de assalto. Ele estava com a namorada na Rua Freire Farto, no Jabaquara, por volta das 22h40, quando foram abordados pelo criminoso. Câmeras de segurança gravaram o momento em que o assaltante atira para o alto e Renan se ajoelha dizendo: “Eu não tenho nada”. Quando o criminoso aponta a arma para a namorada dele, Renan reage. Depois é baleado quatro vezes. Um dos tiros atingiu sua cabeça.

    A partir de informações que relacionavam um suspeito às características do criminoso, a equipe da 1ª Delegacia Patrimônio (Investigações sobre Roubo e Latrocínio) esteve em dois endereços na Vila do Encontro, também na zona sul. Em um imóvel, os policiais encontraram o revólver, bolsa, uma jaqueta e capa de chuva, material semelhante ao utilizado pelo autor do crime, de acordo com a polícia. No outro local, estavam objetos que podem ser provenientes de roubo, principalmente cartões de memória de celulares.

    A polícia chegou aos locais, pois o criminoso não desligou o celular de Renan, o que facilitou sua localização. A placa da moto também foi registrada pelas câmeras de segurança. A partir da localização, começou a negociação para que ele se entregasse.

    O crime causou grande comoção nas redes sociais, com a circulação das imagens do crime, e mobilizou as autoridades. Nesta quinta-feira, 28, o presidente Jair Bolsonaro prestou solidariedade à família e à namorada de Renan. O novo delegado-geral da Polícia Civil do estado, Osvaldo Nico Gonçalves, confessou ter ficado abalado com o assassinato e que as equipes estão empenhadas na prisão do suspeito.

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