Suplentes querem 23 cadeiras na Câmara para garantir assento no legislativo

Um grupo de suplentes de vereadores entrou na Justiça para aumentar de 15 para 23 as cadeiras na Câmara. Desta forma conseguiriam um assento nesta legislatura. Primeiro foi ingressado um mandato de segurança que não foi acolhido pela justiça logo no início do ano e agora foi apresentada uma ação que corre na 4ª Vara Cível.

Mesma verba para dividir por 23

Ocorre que aumentar o número de vereadores não significa aumentar os recursos da Câmara. A prefeitura vai continuar enviando ao legislativos os mesmos R$ 34 milhões anuais. E essa grana ao invés de bancar o funcionamento da Câmara, incluindo os 15 gabinetes dos vereadores, se o número de assentos crescer vai ser dividida por 23. É bom os atuais donos de mandato ficaram atentos!

Asfalto x paralelo

Todos os pedidos de melhorias nas ruas são para colocação de asfalto. Mas, gente, vamos dar uma olhada nas ruas que ainda são de paralelo. O que tem de rua afundando não está no gibi. Exemplos clássicos são a Paulo Hervê, no Bingen e a Pedro Elmer, no Itamarati.

E não aprendem

Nem mesmo a experiência desastrosa de uns serve de lição para outros. Hingo Hammes, o interino, está trilhando os mesmos passos de Bernardo Rossi e arrebanhando nomes que já passaram pela gestão anterior. No caso de Rossi ele ficou com uma penca de magoados com Bomtempo e deu a estes cargos em seu governo que acabaram se tornando um desastre. Agora Hingo vai pegar o rescaldo de Rossi que já tinha ficado com o rescaldo de Bomtempo.

Nomeado

Falando nisso, parece que já tem ‘novo’ dono da coordenadoria de Segurança Pública do município.

Contagem                                                                                                                               

Petrópolis está há 164 dias sem prefeito eleito pelo povo.

Tá mais apertado

Começam a ficar apertados o discursos dos vereadores em apoio – unânime – à gestão interina Hingo Hammes sob a pecha de “é um de nós lá”. O prefeito interino começou a devolver à Câmara projetos de lei com veto total. Esta semana foram dois: autorização para vans escolares fazerem transporte alternativo durante a pandemia e oferta de fisioterapia em unidades de urgência, como as UPAs. Vão retornar ao executivo apenas como indicação.

Fiscalização necessária

Esse ‘é um de nós lá’, de acordo com observadores da política, é prejudicial às funções de cada poder, executivo e legislativo. Teme-se que os vereadores deixem de exercer poder de fiscalização para os quais foram eleitos. Esta questão se soma a outras como o fato de hoje os vereadores fazerem papel de agentes regionais pedindo e coordenando pequenas intervenções nas localidades.

Esquecidos

Alguns vereadores andam meio esquecidos sobre posições que eles próprios ou parentes próximos ocuparam na gestão Bernardo. Fazem muitas críticas agora, mas esqueceram que também participaram do governo. Povo de BR coleciona DOs com as nomeações…

Manutenção

É uma proposta de um deputado que não é de nosso Estado, mas o Rio precisa estar envolvido – e Petrópolis cortada pela BR-040, mais ainda. Tramita na Câmara projeto de lei para que a Agência Nacional de Transportes Terrestres inclua em contratos de concessão cláusulas de manutenção e conservação de trechos rodoviários localizados em perímetros urbanos. A proposta do deputado Weliton Prado (Pros-MG) é de que asfalto, sinalização, barreiras, passarelas e trevos devem estar em ótimas condições.

Orçamento 2022

Agora queremos ver: amanhã tem audiência pública na Câmara para que vereadores e comunidade apresentem emendas ao Orçamento do município previsto para 2022. A nova legislatura defende muitas mudanças na aplicação de recursos e devem chover emendas, principalmente na Saúde. Depois, as emendas irão à apreciação do interino Hingo Hammes. Aí que a jurupoca vai piar. A maioria vai ser vetada.

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