• Sufocar a terceira via: missão ‘une’ Bomtempo e Bernardo

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  • 07/jan 04:07

    E a política em Petrópolis inicia 2024 seguindo o ‘plano’ colocado em prática no finalzinho do ano passado: sufocar a terceira via. Um movimento que ‘une’ Bomtempo e Bernardo Rossi que seguem firmes pela (mais uma vez) polarização da eleição.  Ambos, com seus trejeitos que deixam DNA pelo caminho, seguem minando candidaturas que poderiam render um caldo.

    Vaidade

    Bomtempo conquistou o ‘passe’ de Elias Montes, um cara da direita e que teve 16.282 votos na eleição a prefeito em 2020. Elias Montes assumiu o cargo de diretor técnico da CPTrans.  Já Bernardo, mesmo que negue, colocou um dedo ali azedando a relação entre Hingo Hammes e Leandro Azevedo. O professor, que seria vice de Hammes voou para o Republicanos para ser candidato a prefeito. Essa seria a terceira via com muitas chances de se eleger, mas que não se formou – assim como outras que poderiam ser possíveis – pelo motivo de: vaidade.

    E eles não se tocam

    Hammes e Leandro, separadamente, têm chances, mas será bem mais difícil em uma eleição que estiver muito pulverizada em nomes colocados no pleito. Hammes sai em vantagem com pesquisas que o apontam na frente, mas vai ter que brigar com o professor para se manter assim. Se tivessem se unido era mais garantido. ‘Ganham’ com isso Bernardo – que jura que não quer ser candidato, mas quer ter controle sobre um grupo – e Bomtempo possivelmente conseguindo levar a disputa a um segundo turno. Mas, não é garantia de vitória. 

    Excesso de nomes

    Pode fazer diferença, no caso de Bomtempo, a militância do Psol que terá candidato próprio e que não fecha acordo com o PSB. Tem ainda a candidatura de Hugo Leal, que seria o nome escolhido pelo governado Cláudio Castro, pelo PSD. E agora ainda tem Leandro Sampaio com candidatura que vem sendo ensaiada (alguns dizem que por influência de Bernardo). Enquanto isso ainda rola, o anúncio da candidatura própria do PT, que não deve fechar com o PSB de Bomtempo e nem com o Psol. E assim o panorama nebuloso ainda seguirá pelos próximos meses. E pode nem clarear mais próximo da eleição, não, e seguir como em 2020 que tivemos 13 candidatos.

    Petrópolis inicia 2024 com o axé de Clara Nunes. A atriz Clara Santhana interpreta a cantora no musical Deixa Clarear, atração do dia 20 de janeiro no Teatro Imperial. O texto é de Márcia Zanelatto e a direção de Isaac Bernat.

    Terra à vista!

    Tem Partisans que apontam que os projetos de obras em Petrópolis precisam ser feitos e aprovados pelo descobridor do Brasil. Talvez esse seja o motivo da demora na aprovação dos mesmos. O que dizem, internamente, é que as caravelas só andam rápido se tiver muito vento a favor.

    De volta à Câmara

    E o vice-prefeito Paulo Mustrangi vai ser candidato a… vereador. Mustrangi que foi prefeito  e deputado estadual (ainda que por um breve período) não quer saber de reeleição. Pretende começar de novo, como vereador. Pelo PT.

    Oi, sumido!

    Falando em Mustrangi, há uns dois meses, depois de passar meses na maior discrição ainda que seja vice-prefeito, o petista tinha dado sinal de vida aparecendo aqui e ali em eventos da prefeitura. Mas já sumiu de novo. Reapareceu no dia da posse de Thiago França, presidente do PT como secretário de Esportes, mas deu linha novamente.

    Freixo X Castro

    Essa a gente quer muito ver porque vai ser uma briga daquelas.  O ex-deputado federal e hoje presidente da Embratur, Marcelo Freixo, pode ser candidato ao Senado pelo Rio em 2026. E quem vai estar ali rivalizando com ele? O governador Cláudio Castro. Arqui-inimigos, vai ser um espetáculo e tanto.

    O bloco Vai dar M já tem o grito de Carnaval agendado: vai ser dia 27, às 19h, no Pátio 42.

    A raposa no galinheiro

    É realmente emblemático o interesse da prefeitura em gerir a rodoviária do Bingen. Tanto que o presidente da CPTrans, Thiago Damaceno, transferiu seu gabinete e parte da equipe para o terminal. A gente queria ver esse empenho todo com a CPTrans retornando com o controle da bilhetagem. Isso mesmo, a bilhetagem das empresas de linhas urbanas são operadas por elas próprias, sem ingerência da CPTrans. A Lei 8.210 de 16 de novembro de 2021 aprovada pela Câmara de Vereadores corrigiu essa aberração, mas como ela não foi regulamentada continua nas mãos das empresas.

    Contagem

    E Petrópolis está há 243 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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