Subida da serra: R$ 100 milhões de prejuízo por ano sem a obra
Em 2016, a Federação das Indústrias do Estado do Rio, divulgou um estudo com uma projeção de mais de R$ 100 milhões de prejuízos em acidentes e logística por ano sem a nova pista de subida da serra. No pior dos cenários, a projeção estima R$ 1,5 bilhão em perdas se a obra for concluída somente em 2031, após a licitação para escolha de uma nova concessionária para operar a via e os prazos contratuais de investimentos, prevendo aí, a esperada nova pista.
Segurança
O acidente de quinta-feira, com perda da vida do motorista da carreta, é o exemplo do cenário de prejuízo que se instala sem a nova pista. O turismo, que comemorava uma das principais datas de movimento, sentiu o baque. E as imagens em redes sociais são mesmo de apavorar: o combustível descendo a serra em chamas e os motoristas tentando fugir pela contramão. A nova pista é urgente e precisa ser segura, principalmente.
Modernização é urgente
Quando foi inaugurada em 1928, a frota de todo – repetindo to-do – o Estado do Rio era de 20 mil veículos. Hoje, a pista de subida da serra é a principal via de acesso aos mais dois milhões de turistas que chegam à cidade anualmente, é essencial para recebimento de matéria prima e escoamento da produção para as 277 indústrias da cidade, assim como influencia diretamente os mais de cinco mil pontos comerciais e de serviços existentes no município e os mais de 10 mil petropolitanos que se deslocam para o estudo ou trabalho todos os dias no Rio e Região Metropolitana.
Apoio para 2024
Como todo mundo viu pelas redes sociais, o senador Romário veio a Petrópolis e disse que apoiará Hingo Hammes se ele confirmar sua candidatura a prefeito em 2024. Hammes, que perdeu a simpatia do governador Cláudio Castro, tem esse consolo do ex-jogador de futebol. E Fred Procópio que é presidente local do PL de Romário? Ou vai se conformar em ser vice ou está se preparando para uma candidatura a deputado.
À venda
Um das mais bonitas construções históricas de Petrópolis, a Vila Itararé, como é conhecida a casa na esquina da Praça da Liberdade com a Koeler, está à venda por R$ 6 milhões. A casa data de 1906 e é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O palacete foi cenário de produções como a novela Guerra dos Sexos, na década de 80.
Ah, os aluguéis…
Já não era sem tempo que os vereadores finalmente despertassem para a quantidade de imóveis alugados pelo município para funcionar repartições públicas. O gasto tá bem alto e inclui o Centro Administrativo no Hipershopping, a Secretaria de Assistência Social na Ipiranga, a Secretaria de Turismo na Avenida Imperatriz, o Liceu Municipal no antigo prédio do Colégio São José, na Montecaseros, e por aí vai, só citando os mais recentes.
Quanto se gasta no total?
Mas, não basta se indignar. É preciso aprofundar e saber quanto custa e porque não se está adquirindo prédios, mas apenas alugando. É necessário pedir uma relação desses imóveis, os contratos e os valores pagos. O Instituto Civis em uma contagem há cinco anos contabilizava 80 imóveis alugados e um gasto anual de R$ 2 milhões.
Ah, que inveja!
Com investimento de R$ 38,8 milhões, o governo do Estado vai construir 195 unidades habitacionais no bairro Praça da Ponte, em Miguel Pereira. As obras foram lançadas essa semana e a previsão é que a conclusão ocorra em 18 meses. Enquanto isso, em Petrópolis, com quatro mil famílias vivendo de aluguel social, temos um total de 0 casas sendo construídas no momento.
Aí, sim!
Um usuário do SUS em Petrópolis fez uma ressonância magnética no Hospital Alcides Carneiro na sexta-feira à tarde. Gente, sexta, pós-feriado! Vamos ser justos: quando funciona é preciso elogiar. E essa é para glorificar de joelhos! Exame no horário, funcionários atenciosos e sem fila. Tava melhor que plano de saúde.
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