• SP terá ponto facultativo nesta terça para ‘minimizar’ efeitos de greve

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  • 27/11/2023 12:26
    Por Matheus de Souza / Estadão

    Com a expectativa de greve dos sindicatos de trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp – em razão dos planos do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de privatizar as companhias – o governo do Estado determinou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital nesta terça-feira, 28.

    “A medida visa a reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve”, diz nota do governo.

    Segundo o Executivo, serviços de segurança pública não serão afetados, assim como os restaurantes e postos móveis do Bom Prato. Consultas em Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) da capital e em outras unidades de saúde terão seus reagendamentos garantidos, assim como nos postos do Poupatempo.

    Os estudantes inscritos no Provão Paulista, cujo exame começaria na terça, tiveram suas provas reagendadas para a partir do dia 29. Os profissionais da educação estão excepcionalmente excluídos do ponto facultativo, já que estarão envolvidos na preparação do Provão.

    O texto destaca que mesmo com a greve, as linhas concedidas do metrô e trens, como as Linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, vão funcionar normalmente. Na última greve, Tarcísio destacou as linhas como um exemplo dos benefícios da privatização. No entanto, a linha 9-Esmeralda, citada pelo governador, apresentou uma série de falhas no dia da greve. O fato municiou a oposição no discurso contra a privatização tanto do transporte público, quanto do serviço de saneamento.

    Determinações da Justiça

    Por determinação da Justiça, 70% dos trens da CPTM deverão operar nos horários de pico e 50% nos demais períodos, sob pena diária de R$ 30 mil ao sindicato. O governo também protocolou um pedido de tutela antecipada na Justiça contra a paralisação pelos metroviários. O pedido do Metrô, que ainda aguarda decisão final do Judiciário, obriga a presença de 100% dos funcionários do sistema de transporte durante os horários de pico e de pelo menos 80% no restante do dia.

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