• Sopro de esperança no combate à covid: Hospital Santa Teresa chega à milésima alta

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  • 11/05/2021 19:34
    Por Redação / Tribuna de Petrópolis

    Foram cinco dias longe da família, lutando contra um inimigo invisível. Na noite desta terça-feira, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem do Hospital Santa Teresa comemoraram mais uma vitória: Verônica Aparecida Medeiros Marvila, 40 anos, foi a milésima alta em catorze meses de combate à pandemia do novo coronavírus.

    A marca conquistada, na véspera do Dia Internacional da Enfermagem, chega como um presente para os profissionais que diariamente se dedicam a salvar vidas e tiram dessas vitórias a força que precisam para continuarem atuando. “Essa alta traz para nós fé e otimismo em dias melhores. O cenário ainda é preocupante, mas temos nos sentido cada vez mais seguros graças ao avanço da vacinação. Ainda temos uma longa batalha pela frente, por isso, é muito importante que a população – mesmo os já vacinados – continue tomando todos os cuidados e evitando, principalmente, os eventos familiares”, comentou a médica Alice Soares, que atua no combate ao Coronavírus desde o início da pandemia.

    O diretor executivo do Hospital Santa Teresa, o médico Leonardo Menezes, lembrou-se dos desafios encontrados desde a chegada do primeiro paciente, em março de 2020. “Este foi um período de muito aprendizado para toda a equipe. Tivemos que lidar com uma doença desconhecida que exigiu muito preparo técnico e emocional, além de protocolos rígidos de segurança. A milésima alta é resultado de um esforço coletivo por salvar vidas. Tenho muito a agradecer a toda a equipe de profissionais do hospital pela dedicação aos pacientes, que tem garantido uma alta taxa de desfechos positivos”.

    Apesar da pouca idade, o quadro de diabetes foi o que mais preocupou Verônica que teve entre 25 e 50% do pulmão comprometido pela Covid-19. “Sempre morri de medo de pegar e achei que não fosse resistir”, declarou a vendedora que perdeu vários amigos para a Covid-19. “No primeiro dia, senti muita falta de ar e tosse. O tratamento que tive aqui foi muito bom, desde a equipe da limpeza até os médicos. A alta está sendo uma benção, um presente”.

    Distantes das famílias e convivendo com o medo e o desenvolvimento da doença, esses pacientes foram acolhidos por uma equipe capacitada que tornou os corredores frios do hospital aquecidos pelo carinho. A dedicação e a união desses profissionais garantiram um acolhimento especial também às famílias.

    Para os familiares de pacientes das Unidades de Terapia Intensiva, impossibilitados de realizar visitas presenciais, o contato foi feito pela equipe de psicólogas por meio de visitas virtuais, em chamadas de vídeo.

    “Essa foi a maneira que encontramos de amparar os familiares e mantê-los perto dos pacientes. As chamadas de vídeo sem dúvida fizeram a diferença para todos, inclusive para nós que testemunhamos demonstrações de amor e fé”, comentou a coordenadora da equipe de psicologia, Jociane Gatto Justen Coutinho, explicando que as ligações são realizadas todos os dias.

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