• Grupo “Somos Todos Protetores” faz vaquinha para manter abrigo de animais

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  • 20/01/2021 17:55
    Por Luana Motta

    O projeto #SomosTodosProtetores está fazendo uma vaquinha virtual para manter o abrigo com 100 animais, entre cães e gatos, que foram resgatados pelo grupo. A despesa com alimentação, saúde, higiene e o trabalho dos cuidadores fica em cerca de R$ 16 mil. Muitos animais que moram no abrigo tem problemas crônicos de saúde e precisam de cuidados especiais. Outros, já idosos, foram abandonados à própria sorte e, com chances mínimas de adoção, acabam morando de vez em abrigos.

    Pongo foi resgatado pelos protetores em outubro de 2019, muito debilitado e abaixo do peso.

    Este é o caso do Pongo, que foi resgatado há quase um ano, por uma das protetoras do grupo, Carla Magno. “A gente estima que ele tenha mais de 10 anos. Hoje, está pesando em torno de 40 kg, bem diferente de quando foi resgatado. Foi encontrado em uma estrada quase sem nenhum movimento, amarrado em uma porteira pelo pescoço com um cinto de calça. Estava debaixo de um sol escaldante, sem qualquer sombra, sem água e sem comida. Era pele e osso. Foi deixado pra morrer mesmo”, conta a protetora.

    Zeca foi resgatado por protetores em uma situação de maus-tratos e, hoje, está sob a tutela do projeto.

    O Zeca é outro cãozinho que vive no abrigo, e sofreu muito até ser resgatado. “O Zeca era semi domiciliado, morava metade do tempo na rua, metade na casa de uma pessoa. Não era castrado e entrou em algumas brigas com outros cães por conta de uma fêmea. Quando chegou ao centro da cidade, foi espancado por um morador de rua”, conta Carla.

    O abrigo iniciou em 2017, muito antes da formação do projeto, sob os cuidados da protetora Vivi, que fazia o trabalho de forma independente. Dos 100 animais resgatados pelo grupo, 24 têm tutores, que se responsabilizam pelos gastos de seus bichos, da alimentação às despesas veterinárias. Os outros são do projeto, muitos deles idosos, outros deficientes, ou seja, com poucas chances de adoção.

    O imóvel do abrigo é alugado e, no momento, o #SomosTodosProtetores não tem como arcar com a sua compra. Além disso, o grupo tem as despesas fixas como alimentação, vacinas, produtos de higiene, medicamentos, etc. Sem falar na conta de luz e nos salários dos cuidadores. Com a doação de tutores e colaboradores, foi arrecadado R$ 8 mil do total que precisam para manter os animais, valor que ainda está longe da meta.

    A arrecadação está sendo feita em dinheiro, mas há também o apadrinhamento dos cães no abrigo. A vaquinha está disponível no site Vakinha.com. Para mais informações sobre como apadrinhar alguns dos animais basta entrar em contato com o grupo pelas redes sociais.

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