• Sobe para quatro o número de casos suspeitos da variante Ômicron em Petrópolis

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  • 09/01/2022 18:07
    Por Vinícius Ferreira

    A Secretaria de Estado de Saúde está investigando quatro casos suspeitos da variante Ômicron, do novo coronavírus, em Petrópolis. É o que informa o 16º Informativo Vigilância Genômica, que é produzido com dados coletados pela Secretaria de Estado de Saúde, por meio da subsecretaria estadual de Vigilância e Atenção Básica em Saúde. A Tribuna questionou a Prefeitura sobre os pacientes que estão sendo investigados, mas até o fechamento desta matéria não obtivemos resposta. 

    A Secretaria de Estado de Saúde informa que o programa de vigilância genômica da Covid-19 já sequenciou 7.503 amostras de residentes do estado do Rio de Janeiro, desde janeiro de 2021. E, apenas em dezembro, identificou 311 amostras sugestivas para a nova variante Ômicron, sendo 305 de residentes no estado, através do teste RT-PCR.

    Esse tipo de análise serve como método de triagem, e todas essas amostras sugestivas serão sequenciadas no laboratório de referência da Fiocruz. Ainda de acordo com o relatório estadual, os municípios que coletaram as amostras estão sendo informados para que possam realizar a investigação dos casos e contatos.

    58 casos confirmados no Estado

    A maior parte dos casos suspeitos da nova variante do coronavírus está na capital. Segundo o relatório, são 199 casos suspeitos e 48 confirmações, totalizando 247 casos. Além da cidade do Rio de Janeiro, há confirmações também em Araruama (1), Búzios (1), Cantagalo (1) e Volta Redonda (2). Há ainda dois casos de pessoas de outros estados e três de oriundos de outros países.

    (Foto: Reprodução/SES)

    Ao todo, o relatório indica 58 casos confirmados no Estado e outros 253 sob suspeita, totalizando 311. Os casos sugestivos (sob suspeita e análise) da variante Ômicron foram registrados em 25 dos 92 municípios do Estado e a variante foi confirmada em 5 cidades. Das coletas de casos suspeitos das variantes do novo coronavírus, 64% delas hoje são da Ômicron, seguida por 35,4% da variante Delta.

    O sequenciamento do coronavírus não é um exame de rotina é feito como vigilância genômica, para identificar modificações sofridas pelo vírus SARS-CoV-2 no estado e embasar políticas sanitárias. Parte das amostras sequenciadas no estado são referentes ao projeto Corona-Ômica-RJ, um dos maiores estudos de vigilância genômica do país e faz parte de uma parceria entre Secretaria de Saúde do Estado, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – Faperj, Laboratório Nacional de Computação Científica – LNCC (localizado em Petrópolis), Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Laboratório Central Noel Nutels, Fiocruz e Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, correspondendo a maior parte das amostras sequenciadas.

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