• Só o amor (re)constrói

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  • Por Aghata Paredes

    Diante de uma tragédia, alguns aspectos, antes vistos como relevantes e motivos para ações menores, como alfinetadas ou sérias discussões, perdem a força. Observe. O cenário de polarização, ameaçador em todos os sentidos, deixa de ser o protagonista. 

    A tal da polarização, que separa indivíduos que nasceram para conviver, respeitosamente e irmanamente, em sociedade, parece abrir espaço para uma palavra maior e, não à toa, uma das mais bonitas do dicionário: a solidariedade.

    Ser solidário é ter empatia. Estender e intensificar o afeto. Emprestar o ombro amigo quando o choro do outro é ensurdecedor ou quando ele não sai, porque a ficha ainda não caiu. Ser solidário é ter mãos capazes de ajudar a quem precisa, mesmo acreditando que essa ajuda não é o suficiente. Ser solidário é reconhecer no outro uma parte que nos é familiar.

    Solidariedade vem tão de dentro, que não prevê partido, credo ou qualquer outra ideologia separatista. Sua máxima é o amor, em qualquer circunstância. Para ela, só o amor (re)constrói.

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