Só na democracia
Não sou filho de político, pelo contrário, sou o primeiro a escolher esta carreira em minha família. Não a escolhi por discursos batidos, como: "ajudar as pessoas", "fazer o bem", etc. Pois, para estas coisas, basta ser humano.
Escolhi porque amo a gestão pública, a qual estudo, trabalho e me dedico para defender direitos ainda não garantidos para todos. Ou seja, igualdade, oportunidade e políticas públicas eficientes, não discursos de fácil adesão ou falso trabalho em busca de eleitorado.
Desta forma, não tenho medo de expor quem eu sou, o que penso e o que defendo. E assim sempre fui, desde a adolescência quando iniciei no Movimento Estudantil e me filiei ao Partido dos Trabalhadores, passando pela minha campanha de vereador, ainda com 22 anos, obtendo 1.241 votos, pela eleição que me tornou Presidente do PT Petrópolis e por minhas experiências profissionais na Prefeitura de Petrópolis, na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e no Senado Federal.
Quem eu sou? Um jovem de 25 anos, família de servidores públicos, inclusa na nova classe trabalhadora, ou seja, não sou rico, nunca passei fome, mas só estudei em colégio particular por ter tido bolsa integral, tive uma infância boa mas uma adolescência e juventude melhor pelas mudanças no país – a partir do Governo Lula.
O que penso? A sociedade tem problemas, a corrupção é uma delas. Consequentemente instituições, formadas por homens e mulheres, serão afetadas por seus males. Não acredito que a corrupção aumentou nos governos do PT, pelo simples e único motivo que corrupção é algo oculto e tudo que é oculto só pode ser medido quando descoberto. É como cônjuges que se traem: traiu mais quem escondeu menos.
O que defendo? Um país democrático. Um país em que meu voto tenha peso, além dos interesses da mídia ou de setores privilegiados da sociedade. Pois só em uma democracia real, alguém como eu, pode participar de verdade da vida política.
Ouço de alguns amigos que, neste ano, não votarão em mim devido ao meu partido. De outros, escuto que votam em pessoas, não em legendas. Fato é que nem todos pensam igual, nem todos defendem o mesmo, e aí está a beleza da Democracia. Que cada um vote em quem confiar, pelo motivo que for, mas que todo mundo possa ter a certeza de que seu voto irá valer alguma coisa.
Com provas, e sem hipocrisia, que prendam todos os culpados. No mais, sem golpe!