• Sistemas de vidas impressos pelos homens

  • 15/06/2018 11:56

    Não existem efetivamente fórmulas de vida.

    Por isso mesmo, não poderão existir sistemas impostos pelas mentes que comandam uma nação, principalmente sem que visem ao bem comum e ao progresso de um povo em matéria de educação, saúde e respeitando todos os direitos legais.

    As diversas fases da vida humana nos fazem tomar decisões, nos fazem percorrer trajetórias e extensões calcadas nas necessidades em que nos encontramos, de acordo com o clima, os costumes, as tendências e os movimentos dirigidos dentro de nosso campo social e geofísico.

    O homem imprime à sua vida ordens e sistemas que ele próprio criou e elaborou, sistemas estes que, literalmente, ultimam favorecimentos, decorrem de erros e trazem, a inúmeras pessoas, elevados níveis problemáticoAs, de distúrbios sociais e humanos, não favorecendo o quanto deveria ser.

    Não manuseando bem as suas próprias leis, as suas próprias ordens, o homem se vilipendia, se distorce em seus próprios valores morais e se lança a executar textos e leis que fazem povos retrocederem, países se digladiarem, indivíduos se matarem, almas a sofrerem.

    Que tipo de sistemas o ser humano está usando para tentar descortinar um algo maior e fazer-se inovador de acontecimentos terrenos?

    Vejamos quais os sistemas de vida usados em nossa contemplação diária.

    Sistemas únicos de declínios e de ordens compulsivas dirigidas a direcionamentos questionáveis, onde as criaturas se calam por medo, se acautelam e se tornam prisioneiras, dentro de seus próprios limites. Os destinos são aleatórios, à vontade do Estado, à revelia das intuições e pretensões, apenas manipulados por interesses dúbios.

    Nada invejável esse sistema, puramente ditatorial e humanamente reprimido, onde o ser criado por Deus não vale nada além de um trabalho a mais a render frutos a uma corporação unilateral, exclusivista, paranoica e interesseira.

    Sim, aliás, o acúmulo de mentes deformadas se torna reduto de incompreensões e desvarios.

    Outro sistema vibrante é o acumulativo e pretensiosamente moderno, dinamizando os valores, as forças em direção a posições totalmente radicais e extremistas, onde o homem tem seu valor pela ordem numérica que poderá representar.

    A avaliação humana ainda é falha, por isso a introspecção precisa existir voltada a ponderações, a refazimentos individuais. O homem é a força sim, mas precisamente por ele ser uma força, deverá ser respeitado como individualidade; não podemos uniformizar toda uma nação, pois somos livres e diferentes, temos caracteres a serem respeitados, tendências a serem cumpridas, resoluções únicas e privadas.

    As tendências nacionalistas, embora em perfeitas conjugações aos ultimatos modernos e necessários, podem, com o excesso de materialismo, deturpar as mentes e fazer de um povo um poder a ser espoliado e deturpado.

    Não precisamos de sistemas e projetos, que estabeleçam rigorosos panoramas fictícios e fraudulentos. Nós precisamos de saber que somos irmãos e que viver em conjunto é trabalho difícil sim, mas, para isso, encarnamos num território humano carente, deficiente, mas de que nós necessitamos; se estamos aqui, somos iguais ou piores e por isso precisamos abrir nossos braços e, receosos ou não dessa continuidade, irmanarmo-nos e tornarmo-nos uma única nação mundial, onde não precise haver sistemas aparamentados, onde a ordem seja uma vida voltada ao amor, ao perdão, à compreensão; onde todos juntos possam permanecer em união de almas e sentidos, para que a vida se torne perfeita e conveniente a abrandar todas as deficiências, todas as tristezas e, por onde andarmos, que encontremos a alma de Deus refletida num sorriso ou numa lágrima, mas que possamos saber compreender a dor ou a alegria, para que a vida possa ser sempre livre, alegre e compreendida harmonicamente.

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