• Sinner admite surpresa com performances neste ano e projeta desafio na gira de saibro

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  • 31/mar 21:48
    Por Estadão

    Principal tenista da temporada até agora, Jannik Sinner admite estar surpreso com o tênis que vem exibindo nestes primeiros meses de 2024. O italiano venceu três dos quatro torneios que disputou, incluindo o Aberto da Austrália. Neste domingo, levantou o troféu do Masters 1000 de Miami, nos Estados Unidos, após duas tentativas frustradas.

    Sinner foi vice em 2021 e 2023. “Esta foi minha terceira vez na final aqui e eu achei que esta poderia ser a vez da sorte. Estou muito feliz de poder levantar este grande troféu”, disse o atleta, que arrasou seu rivais ao longo da semana. Entre semifinal e final, ele perdeu apenas sete games somando as duas partidas.

    Não bastasse os títulos, Sinner também celebrou neste domingo mais uma subida no ranking. Ele vai aparecer na segunda colocação na lista da ATP, nesta segunda-feira. Será sua melhor posição da carreira até agora. Trata-se da melhor posição de um tenista da Itália na era aberta do tênis, que começou em 1968.

    “Isso significa muito para mim. Mais importante foi fazer uma grande performance, claro. Mas ser o número dois do mundo me traz uma sensação incrível. Nunca imaginei que pudesse chegar neste ponto. Eu venho de uma família muito normal. Meu pai e minha mãe ainda estão trabalhando”, comentou.

    O Masters de Miami encerra a temporada de quadra dura desta época do ano. A partir de agora, os tenistas vão se concentrar na gira de saibro da Europa. E Sinner já admitiu que este será o maior desafio do seu ano até agora. O italiano ainda não obteve maiores conquistas na terra batida.

    No ano passado, foi eliminado logo na segunda rodada de Roland Garros, o ponto culminante da gira de saibro. Seu melhor resultado na superfície na temporada passada foi a semifinal do Masters 1000 de Montecarlo, em Mônaco.

    “A gira de saibro está vindo e geralmente eu sofro um pouco. Vamos ver o que conseguirei fazer neste ano. Nós não teremos muito tempo (para a adaptação). Nós começamos a treinar e temos apenas uma semana para nos acostumar com a velocidade do saibro”, declarou o jovem italiano, de 22 anos.

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