• Sindicato dos Jornalistas e Fenaj repudiam ataques a repórter em ato bolsonarista

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  • 24/05/2021 07:15
    Por Roberta Jansen / Estadão

    O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio (SJPMRJ) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) repudiaram, em nota oficial, os ataques ao repórter da CNN Pedro Duran durante a cobertura da manifestação promovida na manhã deste domingo no Rio de Janeiro pelo presidente Jair Bolsonaro. O repórter foi impedido de exercer sua função profissional e teve que ser escoltado por policiais militares para escapar dos manifestantes.

    Segundo a nota, “em mais uma manifestação de truculência, intransigência, absoluto desrespeito com a atividade jornalística e a liberdade de imprensa e de expressão, grupos bolsonaristas atacaram hoje” o repórter da CNN. O Relatório da Violência contra Jornalista e Liberdade de Imprensa – 2020, produzido pela Fenaj, mostra que nos dois últimos anos é crescente a insegurança para o exercício da profissão de jornalista no Brasil.

    Os ataques que profissionais de imprensa vêm sofrendo por parte de grupos de apoiadores do presidente passaram a ser frequentes e, lamentavelmente, são alimentados por Jair Bolsonaro, segundo a nota.

    “Diante dos graves fatos registrados nessa manhã, o SJPMRJ e a FENAJ cobram das autoridades do município do Rio as providências necessárias no sentido de punir os responsáveis pela manifestação, que desrespeitou todas as medidas sanitárias de combate à pandemia e pôs em risco a vida de milhares de cidadãos cariocas”, pediu a nota oficial. E ainda: “A liberdade de imprensa é um dos pilares da Democracia. E dela jamais abriremos mão.”

    A CNN Brasil também divulgou nota sobre o episódio. De acordo com o texto, a emissora “repudia veementemente qualquer tipo de agressão”. Diz ainda o texto: “Acreditamos na liberdade de imprensa como um dos pilares de uma sociedade democrática. Os jornalistas têm o direito constitucional de exercer sua profissão de forma segura, para noticiar fatos dentro dos princípios do apartidarismo e da independência”.

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